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O que esperar de um país inventado por D. Pedro, José Bonifácio e uma ralé de agregados?Que confiança se pode nutrir em um povo que corre nas veias o gene da corrupção? A tolerância do brasileiro com relação às questões que afligem o cotidiano chega a ser algo estarrecedor. O Brasil é um país sem identidade.Nãose sabe onde vamos parar, quando se trata do respeito à vida.O dinheiro público escoa pelo ralo da corrupção. E o povo? Contenta-se com futebol e carnaval.
Fala-se que o Brasil é o país do futebol. Mais uma forma de ludibriar a massa. Na verdade, o Brasil é o país do tráfico de drogas, da corrupção, da violência e do descaso.Atributos nenhum pouco honrosoa quem almeja um dia chegar a ser um país desenvolvido.O desenvolvimento de uma nação advém de altos investimentos na educação formal. Entretanto, vivemos em uma sociedade sem unidade, apática, alheia as questões sociais, culturais e educacionais. Somos o oitavo pais do mundo com os maiores índices de analfabetismo, segundo o relatório da UNESCO, (Organização Educacional Cientifica e Cultural das Nações Unidas). Uma tétrica realidadeque as “autoridades”tentam maquiar, no intuito de mascarar suas reais causas e consequências.
Enquanto permanecermos nessa inércia, o Brasil continuará sendo um país subdesenvolvido.O padrão de vida da população continuará entre os noveis baixo e médio, desigualdade social em alta escala, rede de transporte deficiente, população ativa empregada principalmente nos setores primários ou terciários(camelôs, trabalho sem carteira assinada, etc.), dependência tecnológica e baixo nível de conhecimento científico. Até quando a sociedade brasileira vai contentar-se com a politica do “Pão e Circo?”Até o dia que surja um estadista e transforme o Brasil no país da educação.
A Coréia do Sul é um exemplo a ser seguido. Em cinco décadas, deixou o sistema feudal e atualmente representa uma das maiores potências tecnológicas do planeta. Qual o segredo para tamanha proeza?Investir maciçamente na educação. Não existe outro caminho! Foi com essa atitude que a Coréia do Sul tornou-se um dos países do mundo com maior número de mestrados e doutorados por habitante. Essa conquista trilhou pela valorização da educação e,do educador, a cima de tudo. O professor é o profissional mais privilegiadoe respeitado desse país, localizado na Ásia Oriental.
O Brasil vivencia uma crise de identidade sociocultural.Muito se fala que somos o país do futebol.Entretanto dentro dos estádios e nos arredores, o que predomina é a violência, a degradação das torcidas organizadas em detrimento do espetáculo esportivo. Outros falam que somos o país do carnaval. Pura enganação! O que impera no período carnavalesco é o consumo de drogas pesadas, a violência no trânsito e a farra com o dinheiro público -prática de alguns gestores municipais de grandes metrópoles e pequenas cidades. Diante desses fatos, não se pode deixar de questionar: Que país é esse? Que pátria se almeja deixar de herança para os descendentes?
Revendo a história do Brasil desde seus primórdios, pode-se chegar aos anseios da sociedade contemporânea e, redescobrir a identidade desse país - esquecida nos porões dos navios negreiros, e no massacre dos povos nativos que aqui habitavam. Quem sabe assim o brasileiro possa amar, verdadeiramente, sua pátria. O Chile - país localizado no sudoeste da América do Sul -é um exemplo a ser seguido: Quando o então presidente socialista - Salvador Allende - foi assassinado, seu sucessor - Gal Augusto Pinochet- abriu a economia ao neoliberalismo.O povo discordou da medida, foi às ruas e lutou mesmo desarmado, contra o próprio exercito.“Nenhum poder na Terra é capaz de deter o povo oprimido, determinado a conquistar sua liberdade” (Nelson Mandela).
Nasceu em Russas - CE. Graduado em Português Licenciatura Plena pela Universidade Vale do Acaraú; (UVA), Especialista em Ensino da Matemática e Física pela Faculdade Vale do Salgado (FVS). Professor, colunista do Jornal Correio de Russas e da TV Russas.
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