Atualmente, o Ceará enfrenta duas áreas críticas em seu território, onde não há chuvas há entre 75 e 150 dias. Essas regiões, que incluem partes do Sertão de Crateús, Centro-Sul, Central e a Região Norte, estão vulneráveis a incêndios florestais. Municípios como Tauá, Parambu, Crateús, Morada Nova, Boa Viagem e Santa Quitéria são particularmente afetados.
A escassez de chuvas tem gerado uma vegetação seca, aumentando o risco de queimadas. O Climatempo alerta para o impacto da estiagem prolongada e destaca que a fumaça proveniente dessas queimadas está sendo transportada para outras regiões do Brasil devido à circulação dos ventos. Essa situação contribui para um panorama alarmante de focos de queimadas em estados como Maranhão e Piauí.
Recentemente, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) reportou uma melhora na qualidade do ar em Fortaleza, após a passagem de uma frente fria que trouxe ar mais limpo do oceano Atlântico. Esta mudança reduziu a presença de material particulado no céu, que havia sido acinzentado devido às queimadas na América do Sul e África. A expectativa é que o tempo seco persista até a primavera, com a previsão de retorno das chuvas a partir de 22 de setembro, marcando a transição para a estação chuvosa.
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