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Família aguarda liberação do corpo de empresário que estava no avião que caiu em São Paulo para trazê-lo ao CE

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12/08/2024

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Empresário Regiclaudio Freitas, natural de Limoeiro do Norte, está entre as vítimas do avião que caiu em Vinhedo (SP). — Foto: Arquivo pessoal
Empresário Regiclaudio Freitas, natural de Limoeiro do Norte, está entre as vítimas do avião que caiu em Vinhedo (SP). — Foto: Arquivo pessoal

A família do empresário Regiclaudio Freitas, um dos passageiros do avião que caiu em Vinhedo (SP) e deixou 62 pessoas mortas, na sexta-feira (9), aguarda a liberação do corpo dele para trazê-lo para ser enterrado no Ceará.

"Amanhã [segunda-feira] a perspectiva é que esse processo de liberação seja em um volume maior, devido a hoje a maioria dos corpos já passar por perícia. Então fica a expectativa positiva de que a gente amanhã consiga a identificação do corpo do meu irmão e consiga fazer o translado e o retorno para fazer o velório dele", disse Roberlânio Freitas, irmão do empresário.

Regiclaudio é natural de Limoeiro do Norte, no interior do estado. No momento do acidente, ele estava acompanhado do conterrâneo Wlisses Dutra, seu sócio em uma empresa de venda de materiais de construção no município cearense.

Além da liberação do corpo, a família do empresário está acompanhando as investigações sobre a responsabilização do acidente aéreo. O empresário deixa dois filhos, um neto e a esposa.

"A Polícia Federal informou que essa investigação corre em duas vias: uma feita pela Anip, a Agência Nacional de Aviação, e outra feita pela Polícia Federal, para fins jurídicos de culpa. Essa investigação da Anip, ela é feita mais baseada em futuros problemas com acidente aéreo, para prevenir. E a investigação da Polícia Federal é criminal, para esclarecer os detalhes e apontar quem são os culpados. [...] O tempo dessa investigação não é um tempo curto, é um tempo de um ano de investigação para ser concluído, para apresentar os culpados", disse Roberlânio, irmão da vítima.

Regiclaudio, Wlisses Dutra, o cearense Thiago Almeida e o empresário maranhense Raphael Bohne, que morava em Fortaleza, estavam retornando do Paraná, onde participaram da convenção da empresa de pias GhelPlus, na cidade de Ampere, quando a aeronave caiu.

Além deles, outras cinco pessoas que fizeram parte do evento e que estavam no mesmo voo também morreram. As outras vítimas são de São Paulo, Rio Grande do Norte e Alagoas. A empresa divulgou uma nota de pesar.

"Hoje, com o coração pesado, prestamos nossa homenagem a oito representantes comerciais e um colaborador que tragicamente perderam a vida em um acidente aéreo. [...] Neste momento de dor, expressamos nossa mais profunda gratidão por tudo que fizeram e pela maneira como enriqueceram nossas vidas. Que seus legados continuem a inspirar a todos nós a cada dia", diz um trecho da nota da GhelPlus.

O avião da Voepass que caiu em Vinhedo havia saído de Cascavel (PR) e tinha como destino o terminal de Cumbica, em Guarulhos. Na sexta-feira, dois voos da companhia entre Juazeiro do Norte (CE) e Fortaleza foram cancelados.

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