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Celebração da Quarta-Feira de Cinzas abre a Campanha da Fraternidade

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07/03/2019

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Do lado de fora da Catedral Metropolitana, dona Maria do Socorro Oliveira, 79, foi uma dentre os muitos fiéis que, sentados em bancos, cadeiras de praia ou mesmo no chão, acompanharam, ontem, a missa da Quarta-feira de Cinzas. "Saúde e paz pra família e pro mundo todo, porque precisa, né? Está muito violento o mundo e a gente precisa pedir", compartilhou dona Maria o desejo que a motivou a ir à celebração que marca o início da Quaresma - período que antecede a Páscoa na tradição católica. Presidida pelo Arcebispo de Fortaleza, dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, a celebração também abre a Campanha da Fraternidade, que, em 2019, tem o tema "Fraternidade e Políticas Públicas".

Durante a homilia, ele pregou que a Quaresma é o período em que os fiéis são "chamados a acordar para renovar os fundamentos e as decisões da fé" e ainda discursou sobre a importância da Campanha. "A fraternidade tem a ver com políticas públicas. São as leis, os projetos, as determinações públicas dos governantes, sejam legisladores, seja no Executivo, seja na Justiça, de promover o bem de todos, igualmente, valorizando as pessoas e dando resposta com ações públicas para as necessidades reais de todas as pessoas, daquilo que é direito e dignidade de todos nós, como cidadãos", frisou.

Ao O POVO, o arcebispo explicou que a escolha do tema, definido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tem três "momentos". "O primeiro é apegado à fé, à palavra de Deus. O segundo momento é olhar a realidade, aquilo que tem de positivo e de negativo, os passos que já se deram e os que não se dão. Um terceiro é procurar atitudes, projetos, soluções que ajudem a pôr em prática e fazer acontecer aquilo que é o grande sonho de todos: que todas as pessoas tenham vida, dignidade e que a sociedade seja justa, fraterna, solidária", pontua.

Segundo dom José Antonio, a campanha defende todos os direitos humanos, e sem distinções. "Desde a vida, sem aborto, sem matar ninguém, até o sustento, o alimento, a casa para morar, a convivência na sociedade com saúde, com educação, com respeito e segurança. Porque as pessoas humanas, todas, sem distinção, são filhos e filhas de Deus".

Durante a missa foi realizada a passagem de cinzas de ramos de palmas na testa dos fiéis, em sinal da cruz. O representante comercial Nei Pereira, 38, fez questão de levar o filho João Miguel, 2. "Nesses 40 dias (quaresma), a gente procura viver a penitência. Oração e penitência para a remissão dos nossos pecados".

Simbologia das Cinzas
O uso das cinzas foi adotado no Catolicismo como sinal do início do tempo da Quaresma, período de preparação de quarenta dias, excluindo-se os domingos, para a Páscoa da Ressurreição.

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