Carlos Eugênio
16/10/2017
Não gosto de demonizar políticos, já que a politica é a única saída democrática para solucionar os problemas que afligem a nação. No entanto, a canalha precisa amenizar suas ações hipócritas, para que não se ponha todos no mesmo saco, e se jogue no esgoto como excrementos.
O que dizer de uma reforma politica que mudaram as regras do jogo para que tudo ficasse como estava? Vagabundagem ideológica, dissimulação, e a certeza de que o povo brasileiro fará o mesmo: votarão naqueles de sempre, nos que já prometeram mudar o país e se locupletaram das beneficias de um mandato.
Com a patuscada do STF, proibindo doação de empresas para campanhas eleitorais, os congressistas criaram, portanto, o fundo eleitoral, com dinheiro público para financiar o pleito.
Vale ressaltar que, para essa situação, só existiam dois caminhos: criar regras criteriosas regularizando o financiamento do setor privado, ou aprovar o financiamento público. Não precisa repetir o que nossos representantes escolheram, não é mesmo? O dinheiro público, gerado dos impostos pagos com o suor do trabalhador, irá financiar a campanha de muitos corruptos.
Outra mudança que permanece na mesmice: as campanhas continuarão milionárias, mesmo as novas regras tendo determinado um limite.
É inaceitável que um candidato a governador gaste até R$ 21 milhões; um deputado federal R$ 2,5 milhões e um deputa estadual 1 milhão. Já um candidato a presidente poderá gastar até R$ 70 milhões no 1° turno, e a metade desse valor no 2°, caso ocorra. E não se esqueçam de que a prática do Caixa 2 continuará elevando os gastos da campanha muito além dos valores determinados.
Mudou alguma coisa, meus caros? É óbvio que não! Muita falácia, demagogias a sobra, e findou numa reforma politica tão esdrúxula quantos os congressistas que a aprovaram.
Será que em 2018, o povo terá sabedoria para escolher o trigo em meio a tantos joios? Não acredito nisso. Se depender da reforma política, os eleitores continuarão elegendo os vagabundos e os cretinos de sempre.