CONFIRA TAMBÉM
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22/10/2018
“E tome pau!” Frase mais adequada para os tempos atuais. Até policiais –
autoridades cuja função constitucional seria manter a ordem pública -,
acham-se acuados e apanhando nas ruas. Bandidos e baderneiros não
respeitam patentes; desta vez foi um coronel de bons serviços prestados.
A que ponto chegou! Era isso que você cidadã e cidadão esperavam
acontecer?
A verdade é que o povo vai às ruas por já exaurido de
tanta negligência governamental e expressa, como pode e acha que deve, o
seu descontentamento com tudo a que assistimos. E entre os que
respaldados clamam por justiça e providências aglutinam-se os bandidos e
baderneiros que continuam queimando veículos (oficiais, coletivos e de
particulares – de cidadãos ordeiros e que nada têm a ver com as
ocorrências dessa desordem civil “nunca antes vista na história deste
País...”). Obstruem estradas municipais a federais; arrombam lojas;
quebram bancos (só assim eles quebram, nunca por prejuízos causados por
clientes, suas eternas vítimas). Um caos generalizado que nos assusta e
deprime. Estamos totalmente cercados, dominados e aterrorizados. Está
feio, horripilante, como nunca imaginávamos um dia chegar. Não é
pessimismo, é a realidade e basta que paremos e olhemos ao nosso redor.
Alcançamos o pior estágio de violência que é quando bandidos perdem o
medo das autoridades, enfrentam-nas e, ao que se demonstra, têm levado
vantagem. Não temos mais condições de sequer fazer uso da nossa
prerrogativa de ir, vir e trabalhar livremente. Liberdade..., só para os
que delinquem. Isso nossos maus legisladores e governantes lhes
asseguraram e os “direitos humanos” (unilateralmente) acobertam.
Algo
a mais de estranho é que as Forças Armadas permanecem inertes à falta
de quem as determine que cumpram o seu papel (só isso!) e atuem na
garantia da lei e da ordem como preconizado na Constituição. Se nem isso
é possível..., elas perdem o sentido. Mas, quem ousaria convocá-las se
temem prejuízos políticos que decorreriam? Esses que poderiam e deveriam
tomar iniciativas ficam amoitados e o povo que arque com as
consequências. Diante do caos instalado os nossos governantes apenas se
limitam a discutir resultado de pesquisas eleitorais, a planejar
construções de obras faraônicas que nunca concretizadas ou são de pouca
repercussão social. A letargia crônica e irresponsável desses, em todas
as esferas, é aviltante. O povo, esse padece desprotegido e, mais grave,
ainda tem que ouvir dos mesmos políticos relapsos que fazem uso de um
artifício de politicagem ao pregar, hipocritamente, o “livre direito de
se manifestar contra eles próprios” e assim posam de libertários. Iludem
e não diligenciam para restabelecer a Ordem Pública que os cidadãos
ordeiros (absoluta maioria) ficam a clamar. Os danos psicológicos e
materiais são incomensuráveis enquanto a inércia dos Poderes
constituídos é ultrajante e criminosa quanto os atos bandidos dos quais
padecemos. Não era isso que nós brasileiros queríamos!
Nascido em Crato (CE). Formação: Língua Portuguesa e pós-graduado em Gestão Escolar. Ex-funcionário do Banco do Brasil, 1972/1997, assumiu em Russas em 1982. Corretor de Imóveis. Articulista (crônicas e poesias). Meu lema: "Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem. Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo!" José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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