CONFIRA TAMBÉM
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22/10/2018
Excelentíssimos Ministros, Juízes, Promotores e digníssimos servidores da Justiça,
Para reflexão!
Inexplicável e lamentável! Também me ressinto e me envergonho por se tratar de um poder supostamente do mais alto grau de excelência, que deveria primar pelo que representa ainda mais como guardião da Constituição e como talvez único e almejadamente mais seguro esteio de uma população que a ele recorre com a esperança de JUSTIÇA e, maioria das vezes, cansa e se desilude. As poucas vezes de que me vali não tive boas experiências, em especial pela lerdeza. O Estatuto do Idoso, por exemplo, é desrespeitosamente afrontado por quem deveria exigir-lhe e observar-lhe rigoroso cumprimento. E eis no que resulta:
TRANSCRITO DA REVISTA CARTA CAPITAL
IPEA: população dá nota abaixo da média para o Judiciário
“Felipe Corazza,18 de novembro de 2010 às 12:18h”
“Fosse a atuação do Judiciário uma prova de escola, a Justiça brasileira estaria reprovada. Ou, ao menos, em recuperação. O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgou nesta quarta-feira 17 um levantamento sobre a avaliação que a população faz da atuação da Justiça. Nota geral atribuída pelos cidadãos: 4,6, em escala de 0 a 10.
O estudo levou em conta critérios como rapidez nas decisões, facilidade no acesso, custo, honestidade, qualidade das decisões e outros. Em todos os critérios utilizados, a avaliação fica abaixo da média. Em notas de 0 a 4, o Ipea solicitou que os cidadãos avaliassem a Justiça de acordo com alguns critérios específicos.
A melhor avaliação, mesmo ainda abaixo da média, foi sobre a qualidade das decisões. A nota ficou em 1,60. Na questão de facilidade de acesso, a nota já cai para 1,48. A questão do custo para que os cidadãos defendam seus direitos tirou nota 1,45.
As notas caem ainda mais com as questões da imparcialidade da Justiça (tratamento igual para todos), 1,18, mesma avaliação da rapidez na decisão dos casos. E a pior das notas para a Justiça fica no critério de honestidade de seus integrantes, 1,17.
Um dado surpreendente da pesquisa feita pelo Ipea é a avaliação por faixa de renda. As classes D e E são as que dão as notas médias mais altas para o Judiciário, 4,61 e 4,62, respectivamente, em escala de 0 a 10. A pior nota é dada pela classe C, 4,29. As faixas mais altas, classes B e A, atribuem 4,5 e 4,43, respectivamente.
O instituto também publicou as divisões da pesquisa por etnia. A avaliação mais alta da Justiça é da etnia definida pelo Ipea como Parda/Morena, com nota 4,76, em escala de 0 a 10. Brancos dão nota 4,44, Amarelos, 4,36 e, por último, Pretos/Negros indicam que o Judiciário merece nota 4,25.
O grande alerta do estudo do Ipea aos integrantes da Justiça: apesar das variações e das nuances de etnia e classe social, todas as notas, em todos os critérios adotados pelo levantamento, ficam abaixo da média, seja ela qual for. Resta saber se será uma reprovação definitiva ou uma chance de recuperação.”
J. HILDEBERTO JAMACARU DE AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
Corretor e Articulista
Russas (CE)
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
(Martin Luther King)
Portanto, indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem! Clame, exija, exerça a sua cidadania ou se cale para sempre vencido.
(J. Hildeberto J. de AQUINO)
Nascido em Crato (CE). Formação: Língua Portuguesa e pós-graduado em Gestão Escolar. Ex-funcionário do Banco do Brasil, 1972/1997, assumiu em Russas em 1982. Corretor de Imóveis. Articulista (crônicas e poesias). Meu lema: "Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem. Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo!" José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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