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Estado tem mais uma morte por gripe H1N1

DN online

21/04/2016

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A dez dias do início da Campanha Nacional Contra a Gripe, o Estado do Ceará registra a terceira morte de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pelo vírus H1N1. A informação foi apresentada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde, que divulgou o boletim referente à 15ª semana epidemiológica, com período de 10 a 16 de abril de 2016.

Das três mortes, duas eram de pessoas que residiam em Caucaia, inclusive esta última, e outra em Sobral. Além dos óbitos citados, houve outras três confirmações de infectados pelo vírus. Mesmo com o aumento no número de casos, o Ceará mantém para o dia 30 de abril de 2016 o início da campanha.

Sobre a última morte registrada nesta semana, a coordenadora estadual de imunização da Sesa, Ana Vilma Leite, afirma que o paciente tinha diabetes. Por ser portador de uma doença crônica, ele estaria no grupo prioritário para receber a imunização.

"Com uma imunidade menor, uma gripe H1N1 nessas pessoas pode complicar. A doença tem cura, tem a medicação antiviral, mas isso tem que ser tomado no começo. Quando esse paciente chegou para ser internado no São José, o estado de saúde dele já estava muito grave e foi logo entubado. É preciso dar a devida atenção a essa doença. Com a H1N1 deve ser tomado mais cuidado do que com um resfriado comum", conta Ana Vilma, ao citar a importância da procura antecipada pela vacina.

Distribuição

Conforme a gestora, os próximos dias serão necessários para iniciar a logística de distribuição das doses: aproximadamente 840 mil unidades da vacina enviadas pelo Ministério da Saúde, que já chegaram ao Estado.

"No dia 29 haverá o lançamento da campanha em um posto de saúde no bairro Meireles. Dia 30, com certeza, as vacinas já estarão em todos os postos do Ceará. Estamos trabalhando na logística e já estamos liberando as doses para cada Município", reiterou Ana Vilma.

O grupo prioritário é composto ainda por crianças de 6 meses a menos de 5 anos de idade, trabalhadores da área da saúde, gestantes, puérperas, população indígena, idosos, portadores de doenças crônicas, adolescentes de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa, população privada de liberdades e funcionários do sistema prisional.

De acordo com a coordenadora de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Vanessa Soldatelli, em Fortaleza, até o momento, só chegaram 20% das 553 mil doses. Pela Pasta, o número é considerado insuficiente para que exista uma antecipação da campanha na Capital. Dentre as prioridades, Vanessa ressalta que os primeiros a receberem a vacina serão aqueles que trabalham em hospitais.

Prioridades

"Tivemos uma reunião com alguns representantes de hospitais e, a princípio, ainda sexta-feira estaremos vacinando os funcionários dos hospitais onde há pessoas com a confirmação da H1N1. Quem tem contato direto com esses pacientes deve receber logo a vacina. Usaremos o que já temos para eles. Não podemos passar para a população agora, porque não temos o suficiente. É preciso imunizar essas pessoas que estão na linha de frente com os já infectados internados nos hospitais", ressaltou Vanessa Soldatelli.

Ainda conforme Vanessa, no próximo dia 30, a vacina estará em todos os 104 postos de saúde da Cidade. Na data, haverá também 94 minipostos instalados em locais estratégicos com ampla circulação de pessoas, como supermercados e shoppings, e 10 equipes volantes responsáveis por se deslocar entre os bairros de maior procura pela imunização contra as influenzas.

O Ministério da Saúde informou que até o dia 9 de abril deste ano, data do último levantamento epidemiológico com relação à H1N1, foram registrados 1.012 casos da doença no País, sendo 153 óbitos. A Região Sudeste concentra o maior número. Das 758 confirmações na região, 715 foram no Estado de São Paulo. No Nordeste, a Bahia lidera o ranking, com 12 registros. Em relação às mortes, São Paulo registrou 91, seguido por Santa Catarina (10), e Goiás (9).

Do dia 1º ao dia 15 de abril, conforme o Ministério, os estados brasileiros receberam 25,6 milhões de doses, ou seja, 48% do total a ser enviado em 2016.

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