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Protestos contra Dilma em todo o País

16/03/2015

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Com demandas diversas que vão desde o combate à corrupção ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e, com menos ênfase, à intervenção militar, milhares de brasileiros foram ontem às ruas das principais cidades em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal. Também houve manifestações de brasileiros que moram no exterior.

 Os protestos levaram uma multidão às ruas das maiores cidades do país. Os manifestantes demonstraram insatisfação com Dilma e o PT, partido que governa o país desde 2003. Muitos defenderam o impeachment da presidente que foi reeleita com 54,5 milhões de votos em outubro de 2014.

Multidões

Em São Paulo, o protesto atraiu 210 mil pessoas para a avenida Paulista, segundo cálculos do Datafolha. O resultado contradiz estimativas da Polícia Militar, que falou em mais de 1 milhão de pessoas. Foi a maior manifestação política na capital paulista desde a campanha das Diretas Já, em 1984. A maioria foi às ruas vestida de verde e amarelo.

Houve protestos em pelo menos 160 cidades de todos os Estados, incluindo Brasília e 25 capitais. Na capital federal, cerca de 45 mil se concentraram na Esplanada dos Ministérios e em frente ao Congresso Nacional, que teve o espelho d´água ocupado por alguns manifestantes, segundo informações da Polícia Militar, que mobilizou um efetivo de 1,6 mil homens ontem.

Estimativas feitas pela PM nos Estados ao longo do dia, com critérios menos confiáveis que os do Datafolha, sugerem que as manifestações atraíram 1 milhão de pessoas em São Paulo e cerca de 1,7 milhão nas capitais. Os protestos têm mantido caráter pacífico.

Vestidos com as cores da bandeira brasileira, manifestantes foram às ruas reclamar principalmente da corrup- ção, em meio ao escândalo bilionário na Petrobras investigado pela operação Lava-Jato, e problemas econômicos enfrentados pelo Brasil.

Panelaço

No início da noite de ontem, o governo enfrentou novo constrangimento. Moradores de São Paulo e de outras cidades, inclusive Fortaleza, foram às janelas de seus apartamentos vaiar, gritar e bater panelas ao ver na televisão o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, destacados pela presidente para comentar as manifestações e defender o governo em entrevista coletiva.

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