Obras paradas barram o desenvolvimento de Flores em Russas

Arnaldo Freitas/TVJ

03/12/2014

O desenvolvimento prometido pelo atual prefeito de Russas em palanque até foi iniciado, com a tão esperada Obra de Abastecimento da Comunidade de Ramal de Flores, o começo da construção do mercado público para a comunidade e o calçamento da travessa Maria Gomes e a Rua José Alves, aumentado o número de ruas pavimentadas em Flores, beneficiando centenas de pessoas que sofrem diariamente com a poeira da estrada que liga a comunidade a Quixeré.

O abastecimento de água da Comunidade de Ramal de Flores e Miguel Pereira do Mauro beneficiaria cerca de 300 residências atendendo as necessidades primarias de mais de 1000 pessoas. Que em sua maioria hoje se valem do malfadado carro pipa particular. O esmo é um sonho e uma luta da Comunidade há mais de uma década. A obra já conta com a rede subterrânea, poços e o início da estação de tratamento e distribuição, faltando a conclusão da estação, construção da casa de capitação e bombeamento,ligação doméstica e Caixa D’Água.

O Mercado Público de Flores que é uma verba de emenda do ex-deputado Mailson Cruz em agradecimento aos votos na eleição de 2010, quando firmou parceria e prometeu a obra ao ex- vereador Zé de Fátima. A mesma foi iniciada fevereiro de 2014 e prometia ser entregue no mês de agosto do mesmo ano. No entanto, a obra se encontra com as construções paralisadas faltando a conclusão do acabamento, e instalações hidráulicas e elétricas, sendo praticamente impossível que o Mercado Público de Flores seja inaugurado ainda este ano.

Conversando com um dos pedreiros da obra, que não quis ser identificado para não perder o emprego caso a construção seja reiniciada, ele afirmou que os trabalhos foram paralisados por falta de recursos para a compra de material e pagamento de pessoal.

Já a obra de Pavimento da Travessa Maria Gomes e Rua José Alves, que deveria se ligar com calçamento em paralelepípedo o centro de Flores ao Mercado pela Travessa Maria Gomes, seguindo pela Rua José Alves, foi iniciada pelo fim, e os poucos metros que foram feitos antes que a obra fosse abandonada beneficia quase que exclusivamente uma empresa de montagem de rede elétrica com sede no Distrito.

Enquanto isso, as dezenas de residência que ficam ao longo da estrada que passa pelo Cemitério da Comunidade ligando Flores a Quixeré, permanecem ingerindo a poeira gerada com o trânsito pesado de caminhões de que fazem o translado de telhas, argila e frutas produzidas nas fazendas agrícolas da Chapada do Apodi.

Ouvindo membros da Comunidade, nossa reportagem constatou a revolta dos moradores da Rua José Alves, que devido os montes de areia e pedras largadas em frente as casas estão impedidos de levar seus transportes para casa. Além dos comerciantes que ainda esperam pelo centro comercial (Mercado), para ampliarem seus negócios, os moradores do Ramal de Flores que levam uma vida miserável sendo obrigados a pagarem até R$ 40,00 (quarenta reais), por um pipa de água sem qualquer apoio do poder Público Municipal.

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