A presidente Dilma Rousseff lamentou nesta quarta-feira (6) não
conseguir fugir da rotina para namorar. As declarações foram dadas em
entrevista ao grupo RBS, do Rio Grande do Sul, em Brasília.
O
assunto foi levantado quando jornalistas a questionaram sobre suas
atividades de lazer. Dilma respondeu que fica incomodada por não poder
andar livremente na rua, por causa da segurança, mas afirmou que "anda
fugindo". "Uma pessoa que foge não conta que foge", disse.
A
seguir, um dos entrevistadores a questionou sobre se ela tem fugido
"para namorar". Dilma disse: "Não, querido, infelizmente, não. Seria
muito bom que eu estivesse fugindo para isso. Seria um momento de grande
relaxamento, mas não é para isso, não."
A presidente citou então
um passeio de moto que fez pela capital federal, revelado pela Folha em
agosto. Dilma afirmou que o veículo dá "grande sensação de liberdade" e
que tiraria licença para pilotar se tivesse mais tempo.
Também
disse que, em recente visita a Belo Horizonte, conseguiu convencer o
chefe da segurança a permitir uma caminhada pela cidade, que acabou
interrompida quando jornalistas a descobriram. Dilma disse que ainda se
diverte com imitações e charges.
"HOMENS MEIGOS"
No
início da entrevista, a presidente foi questionada sobre se vê
preconceito por ser mulher. Dilma disse que existe um "tratamento
diferenciado".
"Tem um certo preconceito [por ser mulher]. Nunca
ouvi ninguém dizer que um presidente homem era duro, determinado, forte e
exigente. Bravo. Uma época cheguei à conclusão, vocês devem se lembrar,
que eu estava cercada de homens meigos. Todos os homens do meu governo
eram meigos e eu era muito brava. O resto eram todos meigos."
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