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Russas: Três presos por fraudes no INSS

Diário do Nordeste

01/11/2013

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A investigação realizada em conjunto pela Polícia Federal (PF), Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal (MPF), iniciada em 2011, resultou no desmantelamento de uma organização criminosa especializada em fraudar processos de concessões de benefícios de aposentadoria. Na manhã de ontem, membros da Força Tarefa Previdenciária desencadearam a "Operação Blokk", no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão e de três de prisão expedidos pela 15ª Vara da Justiça Federal de Limoeiro do Norte/CE.

A operação contou com o efetivo de 55 policiais federais e 17 técnicos da Seguridade Social. Entre os presos está um funcionário da agência do INSS em Russas, no Vale do Jaguaribe. O superintendente regional do INSS no Nordeste, João maria Lopes, acrescentou que o trabalho também foi realizado na sede da Agência da Previdência Social de Russas, nos Sindicatos de Trabalhadores Rurais dos municípios de Jaguaribara, Tabuleiro do Norte e Quixeré/CE. Os federais também cumpriram ordens judiciais nas residências dos investigados.

Prejuízos

O funcionário da Previdência Social preso, de acordo com as investigações, colocava dados falsos de vínculos trabalhistas no cadastro Nacional de Informações Sociais da Previdência Social, no caso de aposentadorias urbanas; e dava instruções de como preencher requerimentos de benefícios rurais com uso de declarações falsas de atividades agrícolas.

O delegado federal Wellington Santiago da Silva, titular da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, lembrou que ainda não tem como determinar de quanto foi o prejuízo aos cofres da Previdência Social, tendo em vista que todos os casos serão analisados, pois existe a possibilidade de algum desses processos ser verdadeiro.

As pessoas que conseguiram aposentadoria por meio fraudulento terão de volver o que foi recebido ao erário. "Todos os envolvidos terão amplo direito de defesa", afirmou Santiago. Foram apreendidos documentos e computadores que serão analisados pela Polícia Federal e Previdência Social com vistas a identificar todos os demais envolvidos o esquema fraudulento, inclusive outros servidores previdenciários, intermediários e os próprios beneficiários.

Segundo o superintendente da PF, Renato Casarini Muzy, os investigados responderão pelos crimes de estelionato, corrupção ativa e passiva e inserção de dados falsos em sistema de informações da Previdência Social, podendo ser denunciados e condenados a penas que variam de cinco a doze anos de reclusão

Suspeitas

O número de benefícios concedidos através da agência de Russas levantou suspeitas por parte do pessoal da Assessoria de Pesquisa estratégica. Estão sob investigação casos de aposentadorias concedidas desde 2007.

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