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Contador é preso suspeito de participar de esquema de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos

Diário do Nordeste

06/09/2017

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Segundo a Polícia Civil, Carlos André é contador e responsável por ter administrado empresas que hoje devem mais de R$ 55 milhões ao fisco ( Foto: Divulgação )
Segundo a Polícia Civil, Carlos André é contador e responsável por ter administrado empresas que hoje devem mais de R$ 55 milhões ao fisco ( Foto: Divulgação )

O suspeito responde a quatro procedimentos policiais por crime contra a ordem tributária e a um por estelionato.

Mais um suspeito de integrar a organização criminosa que gerou prejuízo de R$ 300 milhões aos cofres públicos do Estado do Ceará foi preso, na madrugada desta quarta-feira (6), pela Polícia Civil. Carlos André Maia Sousa, 40, foi detido no bairro Mondubim. Outros dois suspeitos, incluindo o líder do esquema, seguem foragidos.

Segundo a Polícia Civil, Carlos André é contador e responsável por ter administrado empresas que hoje devem mais de R$ 55 milhões ao fisco. O suspeito responde a quatro procedimentos policiais por crime contra a ordem tributária e a um por estelionato. 

Além de Carlos André, outros 13 suspeitos foram presos na última sexta-feira (1º), durante a primeira fase da 'Operação Dissimulare'. A Polícia segue à procura do líder da quadrilha, Jovilson Coutinho Ramalho e do contador Francisco José Timbó Farias. 

'Operação Dissimulare' 

A Polícia Civil deflagrou, na última sexta-feira (1º), a Operação Dissimulare, em combate a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa que eram cometidos no Ceará.

O trabalho ofensivo desestruturou um esquema de compra de mercadoria têxtil com sonegação de impostos, que chegou a refletir em um prejuízo de mais de R$ 300 milhões aos cofres públicos. As investigações iniciaram há pouco mais de um ano e tinham como foco as ações ilícitas de pessoas que compravam produtos do ramo têxtil sem o pagamento dos devidos impostos. De acordo com os levantamentos policiais, estima-se que os suspeitos realizaram uma movimentação financeira que ultrapassa a cifra de R$ 1 bilhão sem o recolhimento de impostos.

Conforme a Polícia Civil, na última semana foram retidos cerca de R$ 155 milhões e 21 veículos, de valores ainda não calculados. Do total, R$ 100 milhões são em tecidos, que seriam comercializados com notas fiscais frias dentro do Ceará. Parte do dinheiro apreendido estava em moeda estrangeira como euro, dólar e peso chileno.

De acordo com a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o esquema foi descoberto com a delação de três pessoas, que já haviam integrado a organização. O trio de delatores não foi preso. A Polícia Civil também investiga a participação indireta de comerciantes da Feira da José Avelino onde, conforme as apurações, era comercializada parte da mercadoria irregular.

Na última sexta-feira (1º) foram presos, além de dois auditores da Sefaz, o empresário e presidente do SindConfecções Ceará Marcus Venicius Rocha Silva; os empresários José Orlando Rodrigues de Sena e Antônio Batista da Silva; os operadores do esquema Francisco de Assis Neto; Maria Soraia de Almeida; Suzi Cardoso Lima; Daniel Rocha de Sousa; Bruno Rafael Pereira Carvalho; Mirtes Coutinho Carvalho; Natália de Souza Costa; e Thamara Almada do Nascimento.

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