Diário do Nordeste
05/09/2017
A redução da inflação está se refletindo em alguns produtos
Para adquirir os produtos da cesta básica, o trabalhador passou a desembolsar R$ 389,35.
A alimentação básica na Capital cearense aliviou um pouco o bolso do consumidor. Em agosto de 2017, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta registrou deflação de -2,83%. Com isso, para adquirir os produtos, o trabalhador passou a desembolsar R$ 389,35. No País, o custo dos alimentos que compõem a cesta básica, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), também apontou recuo em Campo Grande (-7,09%), Salvador (-7,05%), Natal (-6,15%) e no Recife (-5,84%). As altas foram registradas em Goiânia (0,04%), Maceió (0,91%) e Boa Vista (1,40%).
Considerando o valor pago pelo fortalezense e, tomando como base o salário mínimo vigente no País de R$ 937,00 (valor correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas), pode-se dizer que o trabalhador teve que despender 91 horas e 25 minutos de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade. O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.168,05.
As cestas mais caras foram verificadas nas cidades de Porto Alegre (R$ 445,76), São Paulo (R$ 431,66) e Florianópolis (R$ 426,30). Os menores valores foram observados em Salvador (R$ 332,10), Natal (R$ 336,12) e no Recife (R$ 340,54). A maioria das capitais registrou queda de preços, principalmente do óleo de soja, açúcar, tomate, feijão, leite e carne bovina de primeira.
Nos últimos 12 meses, o valor da cesta caiu em todas as cidades pesquisadas. A principal queda ocorreu em Campo Grande (-19,46%) e a menor foi em Aracaju (-4,55%). Entre janeiro e agosto, o custo da cesta teve queda em 23 capitais, com destaque para Campo Grande (-12,98%), Cuiabá (-1,79%), Manaus (-9,39%) e Belém (-8,50%). A única alta foi registrada em Aracaju (1,19%).