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Confiança do comércio cai 2,9 pontos em junho ante maio

Diário do Nordeste

27/06/2017

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Mas houve, além disso, piora da percepção das empresas em relação ao nível atual da demanda, sugerindo uma leitura pouco favorável da atual conjuntura
Mas houve, além disso, piora da percepção das empresas em relação ao nível atual da demanda, sugerindo uma leitura pouco favorável da atual conjuntura", diz a nota divulgada pela FGV.

Mesmo com a queda em junho, o indicador de média móvel trimestral ficou estável em relação a maio.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 2,9 pontos na passagem de maio para junho, saindo de 88,6 pontos para 85,7 pontos, informou nesta terça-feira (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou a Sondagem do Comércio. Com a queda de junho, o Icom voltou ao nível de março. A piora da crise política, com o envolvimento do presidente Michel Temer na delação premiada dos executivos do frigorífico JBS, e a demanda fraca foram citados como motivo para a queda.

"A redução da confiança do comércio em junho foi bastante influenciada pelo aumento da incerteza a partir de 17 de maio. Mas houve, além disso, piora da percepção das empresas em relação ao nível atual da demanda, sugerindo uma leitura pouco favorável da atual conjuntura", diz a nota divulgada pela FGV.

Mesmo com a queda em junho, o indicador de média móvel trimestral ficou estável em relação a maio, "sustentado pelas altas dos meses anteriores". Segundo a FGV, a queda do Icom em junho ocorreu em oito dos 13 segmentos pesquisados e foi determinada tanto pela piora no Índice de Situação Atual (ISA-Com), que recuou 3,3 pontos, para 79,6 pontos, quanto pelo Índice de Expectativas (IE-Com), que caiu 2,4 pontos, para 92,4 pontos.

A queda no IE-Com foi a segunda seguida, mas o movimento não foi homogêneo entre os diferentes segmentos do setor. Enquanto o IE-Com dos revendedores de bens não duráveis caiu 4,4 pontos no mês, o IE-Com dos revendedores de duráveis subiu 0,5 ponto no mês, mantendo a tendência de alta iniciada em janeiro na série de médias móveis trimestrais. 

Para os revendedores de duráveis, o IE-Com está se aproximando de 100 pontos, movimento que, segundo a FGV, "parece estar ligada tanto a uma efetiva melhora das vendas a partir de março quanto a um otimismo com a manutenção da tendência de redução dos juros". 

"Sustentados pela melhora das vendas após a liberação de recursos de contas inativas do FGTS e pelo otimismo com a tendência de queda dos juros, as expectativas dos revendedores de duráveis mantiveram em junho a fase ascendente", diz a nota da FGV.

A edição de junho da Sondagem do Comércio coletou informações de 1.139 empresas entre os dias 1º e 23 deste mês.

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