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"Nada nos destruirá", diz Michel Temer às vésperas de denúncia de Janot

Diário do Nordeste

26/06/2017

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Para uma plateia de empresários e comerciantes, o presidente disse que "não há plano B" no país e que é necessário seguir adiante.

Em uma semana que deve ser decisiva para sua sobrevivência no cargo, o presidente Michel Temer fez um discurso forte e cheio de recados, ressaltando que nada o "destruirá".

Para uma plateia de empresários e comerciantes, ele disse que "não há plano B" no país e que é necessário seguir adiante. A fala foi feita durante sanção de proposta que autoriza diferenciações de preços nos meios de pagamento.

A expectativa é de que até terça-feira (27) o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente denúncia contra o presidente por corrupção passiva.

"Ninguém duvide: nossa agenda de modernização do Brasil é a mais ambiciosa de muito tempo. Tem sido implementada com disciplina e com sentido de missão. Não há plano B. Há de seguir adiante. Nada nos destruirá. Nem a mim, nem aos nossos ministros", disse.

No mesmo dia em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu que o peemedebista encurte seu mandato, o presidente disse que nem todos entendem bem as iniciativas da gestão peemedebista.

"Às vezes, as pessoas tomam outros caminhos, mas vamos produzindo pelo país", afirmou.

Governo "de transição"

O peemedebista ressaltou que o seu governo é "de transição" e que apenas ele tem a capacidade de implementar medidas que outras gestões não fariam diante da preocupação com questões eleitorais.

"Nós estamos fazendo uma transição para que quem vier depois pegue um país nos trilhos do crescimento", afirmou.

No discurso, o presidente também reconheceu que a reforma previdenciária "deu uma parada", mas que ela será retomada. A nova previsão do Palácio do Planalto é de que ela fique apenas para agosto.

Neste domingo (25), o presidente mobilizou uma tropa de choque governista para tentar barrar a denúncia contra ele já na primeira quinzena de julho.

Caso não seja possível liquidar a fatura antes do início do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho, a base aliada articula o seu adiamento, segurando a votação da LDO.

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