Diário do Nordeste
19/06/2017
Givanildo Oliveira conquistou mais um título estadual para a sua carreira, mas não conseguiu suportar primeira sequência de resultados ruins ( Foto: Kid Jr. )
Um título estadual após dois anos de jejum e um aproveitamento de 61,8%. Os números poderiam contestar a saída de Givanildo Oliveira, mas o treinador não resistiu à primeira sequência de jogos em casa na Série B sem os resultados esperados pelo corpo diretivo do Ceará. A derrota dolorida contra o Santa Cruz (após estar vencendo e dominando a partida) e o empate contra o Luverdense, sob circunstâncias semelhantes ao jogo anterior, pesaram.
Chamusca para reagir
fim da partida contra o time do Centro-Oeste, ex-treinador do Vovô não demonstrou nenhuma intenção em sair. "No momento não, tem muita coisa pela frente. Estou preocupado, estou chateado", pontuou demonstrando que permaneceria à frente do time.
O contrato de Givanildo Oliveira não tinha multa rescisória, segundo confirmou o próprio ex-comandante do time de Porangabuçu ao fim do jogo.
Filme repetido
Não é a primeira vez no ano que o Ceará demite treinador com alto aproveitamento. Gilmar Dal Pozzo, que atualmente é treinador do Juventude, líder da Série B 2017, foi demitido do Alvinegro com margem de vitórias ainda maior. Ele faturou 62,9% dos pontos disputados no comando técnico do time cearense.
Os dois treinadores também passaram por situação semelhante à frente do Vovô. Membros de uma torcida organizada hostilizaram ambos profissionais nos momentos finais de cada um no comando da equipe. No caso de Dal Pozzo, o caso foi mais grave e envolveu até ameaças diretas.