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Chikungunya avança e combate a Aedes aegypti é intensificado em imóveis

Diário do Nordeste

09/06/2017

Tanques, tambores e vasilhas abertas podem ser potenciais criadouros do mosquito. ( Foto: Nah Jereissati )

Na manhã de hoje (9), cerca de 700 agentes de endemias realizaram mutirão no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza.

O número de casos em Fortaleza já ultrapassa 15.500 e os relatos de dores torturantes nas articulações já são comuns entre a população. Diante do avanço alarmante da chikungunya, medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti têm sido intensificadas. Na manhã de hoje (9), cerca de 700 agentes de endemias realizaram mutirão em 10.770 imóveis no bairro Edson Queiroz, na Regional VI, onde os casos da doença têm aumentado.

Durante a ação, os profissionais da saúde foram distribuídos em 250 quarteirões para inspecionar áreas externas - como jardins e quintais - e todos os cômodos das residências à procura de focos ou criadouros. De acordo com o Supervisor Geral de Endemias da Regional VI, Itamar Mendes, "o maior problema são os locais fechados, que às vezes nem se sabe quem são os donos. Mas os perigos estão também nos chamados depósitos rasteiros: tanques, tinas e tambores".

O procedimento durante as visitas de rotina ou em mutirões é eliminar os focos, aplicar telas de proteção e orientar os moradores sobre as medidas preventivas, além de utilizar larvicidas para impedir a evolução das larvas. O trabalho, explica Mendes, deve ser bimestral, "mas a quantidade de agentes ainda é insuficiente", o que prolonga o prazo.

Além das blitze de combate ao mosquito casa a casa, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza ações educativas, inspeção semanal em prédios públicos - como escolas e postos de saúde - e ainda a Operação Quintal Limpo, em que agentes buscam lixo e objetos inutilizados em áreas externas das residências, a fim de efetuar limpeza e diminuir os potenciais criadouros.

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