Economia brasileira volta a crescer com alta de 1% no PIB; melhor resultado desde 2014

Diário do Nordeste

01/06/2017

Agropecuária: é a maior expansão em mais de 20 anos do setor com expansão de 13,4%. ( Waleska Santiago )

Após 8 quedas seguidas, País volta a ficar no azul. Agropecuária registrou a maior expansão em mais de 20 anos e puxa resultado positivo do PIB.

Após mais de dois anos, a economia brasileira voltou a registrar alta, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1), pelo IBGE. O Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 1% no primeiro trimestre de 2017, na comparação com os últimos três meses do ano passado.

O presidente Michel Temer comemorou, via Twitter, o resultado positivo: "Acabou a recessão! Isso é resultado das medidas que estamos tomando. O Brasil voltou a crescer. E com as reformas vai crescer mais ainda".

Acabou a recessão! Isso é resultado das medidas que estamos tomando. O Brasil voltou a crescer. E com as reformas vai crescer mais ainda.

— Michel Temer (@MichelTemer) 1 de junho de 2017

Influenciado pelos bons resultados da Agropecuária, o PIB deste ano é o primeiro resultado positivo, desde o quarto e último trimestre de 2014, quando houve alta discreta de 0,2%. Ou seja, é primeiro resultado no 'azul' após oito quedas seguidas.

É a maior expansão em mais de 20 anos do setor com expansão de 13,4%. Foi o maior crescimento desde o 4º trimestre de 1996. Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de março de 2017 totalizou R$ 1,6 trilhão. Após a Agropecuária, setores da Indústria (cresceu 0,9%) e o de Serviços (0,0%) apresentaram estabilidade.

Outros dados: PIB cai 0,4% em relação ao primeiro trimestre de 2016

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB caiu 0,4% no primeiro trimestre de 2017, o 12º resultado negativo consecutivo nesta base de comparação.

Dentre as atividades que contribuem para a geração do Valor Adicionado:

a Agropecuária cresceu 15,2% em relação a igual período do ano anterior;

a Indústria sofreu queda de 1,1%;

o valor adicionado de Serviços caiu 1,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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