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Desemprego sobe 39,21%, e Ceará chega 512 mil desocupados

Diário do Nordeste

30/05/2017

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Para o Ipece, O conhecimento da evolução desses números ajudam na compreensão da dinâmica do mercado de trabalho cearense ( Foto: Pedro Ventura / Agência Brasília )
Para o Ipece, O conhecimento da evolução desses números ajudam na compreensão da dinâmica do mercado de trabalho cearense ( Foto: Pedro Ventura / Agência Brasília )

A diferença para o 1º trimestre de 2016 e o mesmo período de 2017 é de 158 mil pessoas.

O Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) divulgou, nesta segunda-feira (29), uma pesquisa que aponta que o número de pessoas desocupadas no Ceará cresceu 15,9% no 1º trimestre de 2017 em relação ao último trimestre de 2016 e ainda 39,21% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Conforme o documento, nos primeiros 3 meses do ano, o número de desocupados no Estado -  que inclui desempregados que estavam ou não procurando emprego, assim como aqueles que estavam próximos de assumir um emprego - chegou a 561 mil pessoas. O dado representa o maior desde o 1º trimestre de 2012.

Para o Ipece, o crescimento significativo do número de desempregados é “resultado da conjuntura de crise econômica que se revela ainda bastante persistente”. A diferença para o 1º trimestre de 2016 e o mesmo período de 2017 é de 158 mil pessoas.

Análise

Pela análise dos dados do mercado de trabalho divulgados pelo IBGE através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o Ipece afirma que “é possível perceber que está ocorrendo na economia cearense uma nítida e permanente deterioração do mercado de trabalho capturada por meio dos seus indicadores tradicionais”.

Apesar dos dados negativos, o dado relativo à força de trabalho mostra forte crescimento em relação ao ano passado, isto é, mais pessoas estão fazendo parte do mercado de trabalho cearense. 

“Todavia, o crescimento da ocupação revelou-se inferior ao crescimento da população acima de 14 anos e bem menos que a população na força de trabalho, podendo-se concluir que a maior presença de pessoas em idade de trabalhar pressionando o mercado de trabalho está servindo apenas para aumentar ainda mais o contingente e o tamanho da fila dos desempregados”, informa o Instituto.

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