NOTÍCIAS / NEGÓCIOS

Dívida pública federal sobe 0,32% e atinge R$ 3,24 trilhões em abril

Diário do Nordeste

24/05/2017

Enviar por e-mail
Imprimir notícia
Em abril, os títulos remunerados pela inflação subiram para 32,20% do estoque da DPF, ante 31,97% em março. ( Foto: Arquivo/Reuters )
Em abril, os títulos remunerados pela inflação subiram para 32,20% do estoque da DPF, ante 31,97% em março. ( Foto: Arquivo/Reuters )

A variação se deveu à correção de juros no estoque da DPF de R$ 23,61 bilhões em março.

O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 0,32% em abril, quando atingiu R$ 3,244 trilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Tesouro Nacional. Em março, o estoque estava em R$ 3,234 trilhões.

A variação se deveu à correção de juros no estoque da DPF de R$ 23,61 bilhões naquele mês. Além disso, houve resgate líquido de R$ 13,25 bilhões em abril. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,30% e fechou o mês passado em R$ 3,123 trilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 0,81% maior, somando R$ 121,8 bilhões no quarto mês do ano (US$ 37,92 bilhões). 

12 meses

A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 16,16% em março para 16,45% em abril, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,54 anos para 4,56 anos na mesma base de comparação. 

Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 11,72% ao ano em março para 11,57% ao ano no mês passado.

Prefixados

A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 34,86% em março para 33,95% em abril, informou o Tesouro Nacional. Os papéis atrelados à Selic, por sua vez, aumentaram a fatia de 29,32% para 29,99% na mesma base de comparação.

No início do ano, o Tesouro anunciou as novas metas do Plano Anual de Financiamento (PAF), incorporando uma estratégia de emitir mais LFTs - título pós-fixado com rentabilidade atrelada à variação da taxa Selic - devido à disposição do órgão em assumir "um pouco mais de risco", tendo como contrapartida a redução do custo. A mudança também incluiu as metas de longo prazo, com alta de 15% para 20% no porcentual de LFTs a ser perseguido para que seja alcançado o chamado "perfil ótimo".

A mudança ocorre num momento de flexibilização da política monetária e busca da consolidação do ajuste fiscal. O aumento da parcela dos títulos atrelados à taxa flutuante também considerou a avaliação do Tesouro que a venda desses títulos, com prazos maiores de vencimento, é melhor do ponto de vista de custo e risco da dívida do que os prefixados de curto prazo.

Índice de Preços

Em abril, os títulos remunerados pela inflação subiram para 32,20% do estoque da DPF, ante 31,97% em março. Os papéis atrelados ao câmbio, por sua vez, aumentaram a participação na DPF de 3 85% em março para 3,86% no mês passado.

Todos os papeis estão de acordo com o intervalo traçado nas novas metas do PAF. O objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2017 é manter a parcela de 32% a 36% da DPF, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 29% e 33%. No caso dos que têm índices de preços como referência a meta é de 29% a 33% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da TV RUSSAS. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. TV RUSSAS poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

REDES SOCIAIS

  • Facebook
  • Twitter
  • Soundcloud
  • Youtube

©2009 - 2024 TV Russas - Conectando você à informação

www.tvrussas.com.br - Todos os direitos reservados