Diário do Nordeste
24/05/2017
PM está usando bombas de efeito moral para tentar conter uma confusão que está ocorrendo, neste momento, em frente ao Ministério da Justiça ( AFP )
Milhares de pessoas marcham pedindo a convocação de eleições diretas nesta quarta-feira (24). Confusão começou após alguns manifestantes tentarem furar o bloqueio da PM.
Diversos manifestantes e agentes da Polícia Militar entraram em confronto na tarde desta quarta-feira (24), em Brasília, durante o protesto contra o presidente Michel Temer que acontece no eixo monumental da Esplanada dos Ministérios. Por volta de 13h30, algumas pessoas tentaram furar o bloqueio feito pela PM na entrada da Esplanada, o que provocou uma reação dos agentes.
A PM, inclusive, está usando bombas de efeito moral para tentar conter uma confusão que está ocorrendo, neste momento, em frente ao Ministério da Justiça. Um grupo pequeno de pessoas com rostos cobertos provocam os policiais, jogando garrafas de água e pedaços de madeira contra os agentes e tentando furar a barreira colocada na Avenida das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional.
Em reação, os policiais passaram a usar cassetetes e reforçar o efetivo no local. Lideranças do movimento pedem calma, orientam todos a não provocar a polícia e gritam "sem violência". Mais cedo, também houve uma pequena confusão entre policiais e manifestantes que não queriam passar pela revista.
Limite comprometido
A Avenida das Bandeiras é o limite para a chegada dos manifestantes. A Secretaria de Segurança e da Paz do Distrito Federal esclareceu que os participantes do protesto não poderão chegar até a Praça dos Três Poderes e ficará restrita ao quadrilátero da região da Esplanada dos Ministérios. No entanto, com o avanço dos manifestantes, a PM já começa a fazer uma barreira de isolamento para que manifestantes não cheguem no Congresso Nacional
Mais cedo, responsáveis pela segurança do Palácio do Planalto informaram que o protesto poderia chegar até a frente do Palácio do Planalto. Segundo a Secretaria de Segurança do DF, entretanto no mês passado 48 órgãos do Distrito Federal, Congresso e governo assinaram um protocolo para "grandes protestos" e estabeleceram a delimitação do espaço.