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Cidades do Ceará lideram índices de dengue e chikungunya no País

Diário do Nordeste

09/05/2017

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Acúmulo de água parada é o principal cenário para infestação do Aedes. ( Foto: Honório Barbosa )
Acúmulo de água parada é o principal cenário para infestação do Aedes. ( Foto: Honório Barbosa )

Fortaleza, por exemplo, apresenta a maior incidência de casos prováveis de chikungunya entre as cidades com mais de 1 milhão de habitantes.

Os dados do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (8), reforçam o sinal de alerta para a infestação de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no Ceará.

O número de casos prováveis e incidência das arboviroses dengue, chikungunya e zika apesar de ter diminuído em relação a 2016, ainda é preocupante.

Dengue

Conforme o documento que traz um panorama das doenças em todos os estados do Brasil e detalhes de cidades com grande número de casos suspeitos até o dia 15 de março, a cidade de Farias Brito, distante 475 quilômetros de Fortaleza, tem a maior incidência de de casos prováveis de dengue entres os municípios com menos de 100 mil habitantes.

Segundo o Ministério da Saúde, a taxa naquela cidade é de 1.830,9 a cada 100 mil habitantes. Ainda no Ceará, a cidade de Chorozinho, que fica a 40km da Capital, vem logo em seguida com uma incidência de 1.432,7 casos suspeitos por 100 habitantes de janeiro até o dia 15 de abril deste ano.

Fortaleza também aparece na lista. A capital cearense tem a maior incidência e número de casos prováveis acumulados em 2017 entre os municípios com mais de 1 milhão de habitantes. São 6.888 notificações, o que representa uma taxa de 263,9 casos a cada 100 mil habitantes. No ranking dos estados, o Ceará é o 3º do País em número de casos e o 2º em incidência.




Chikungunya

Em 2017, até o dia 15 de abril, foram registrados 43.010 casos prováveis de febre chikungunya no País. Entre os estados, destacam-se o Ceará (189,8 casos/100 mil hab.), Tocantins (109,5 casos/100 mil hab.) e Roraima (80,5 casos/100 mil hab. Em 2017, foram confirmados 9 óbitos pela arbovirose: Pará (4), Pernambuco (1), Bahia (1), Ceará (2) e São Paulo (1).

Entre os municípios com as maiores incidências segundo estrato populacional (menos de 100 mil habitantes, de 100 a 499 mil, de 500 a 999 mil e acima de 1 milhão de habitantes), destacam-se: Mathias Lobato/MG, com 2.115 casos/100 mil hab.; Governador Valadares/MG, com 974,0 casos/100 mil hab.; Cuiabá, com 12,5 casos/100 mil hab.; e Fortaleza/CE, com 210,8 casos/100 mil hab., respectivamente. As cidades cearenses de Aracoiaba, Caucaia e Maranguape também aparecem no ranking.

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