Diário do Nordeste
17/04/2017
Partidos políticos no Ceará já trabalham com vistas a fortalecer bases eleitorais para o pleito de 2018. Encontros, seminários e novas filiações estão sendo realizados entre siglas que disputarão vagas de deputado estadual, federal, senador, governador e até presidente da República.
Dirigentes querem apostar em novos nomes na política para concorrerem a esses cargos, mas estão encontrando dificuldades com aqueles que desconfiam das agremiações partidárias. O PSD, segundo Domingos Neto, presidente da legenda no Ceará, tem realizado, nacionalmente, formação de novos líderes, oferecendo capacitação em gestão, ciências políticas e democracia.
Presidente do PDT, André Figueiredo ressalta que o partido iniciou uma série de encontros regionais, que totalizarão nove, sendo o segundo no próximo dia 21, no Maciço de Baturité, com a presença de líderes pedetistas. "Estamos buscando cada vez mais o crescimento do partido, com regras bem definidas em termos de caráter e identidade com nossas bandeiras", afirma.
No PT, de acordo com o presidente da sigla, Francisco de Assis Diniz, a centralidade dos debates está vinculada à reeleição de Camilo Santana. Após eleições internas que terminam em maio, informa ele, o partido fará três seminários regionais, com o intuito de mobilizar filiados e construir uma identidade para o pleito vindouro. "Os candidatos estão sendo discutidos para sair em arco de aliança ou sozinhos".
Luiz Pontes, do PSDB, destaca que a sigla, a qual tem hoje 65 diretórios no Estado, pretende realizar prévias no Ceará para 2018. "Estou conversando para tentar formar uma chapa forte, porque o PSDB tem desejo de ter candidato a Governo. Temos duas vagas ao Senado e em 2018 as oposições estão juntas", diz.