NOTÍCIAS / POLÍCIA

MP pede destituição do poder familiar contra adolescente que jogou bebê em vaso sanitário

Diário do Nordeste

31/03/2017

Enviar por e-mail
Imprimir notícia
A ação requer, ainda, que durante a instrução do processo a mãe seja proibida de visitar sua filha ou tê-la consigo, até o final da decisão
A ação requer, ainda, que durante a instrução do processo a mãe seja proibida de visitar sua filha ou tê-la consigo, até o final da decisão

A ação requer, ainda, que durante a instrução do processo a mãe seja proibida de visitar sua filha ou tê-la consigo, até o final da decisão.

O Ministério Público do Estado do Ceará (MP/CE), através do promotor de Justiça da comarca de Tauá, Jucelino Oliveira Soares, ajuizou, nesta quinta-feira (30), uma ação de destituição do poder familiar combinada com ação de acolhimento institucional contra a adolescente de iniciais F.P.A.S., que provocou o parto da filha no banheiro do hospital. Dr. Alberto Feitosa Lima e deixou a recém-nascida no vaso sanitário, na manhã do dia 29, sem qualquer auxílio médico. Em seguida, evadiu-se do local.

Na ação, o promotor de Justiça pede que seja decretada liminarmente a suspensão do poder familiar da adolescente com relação a sua filha recém-nascida ainda não registrada, concedendo a guarda provisória da menor à Casa de Acolhimento Institucional Maria Gonçalves Lima de Almeida, como forma de acolhimento institucional, conforme o artigo 157, do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Suspensão do contato

A ação requer, ainda, que durante a instrução do processo a mãe seja proibida de visitar sua filha ou tê-la consigo, até o final da decisão. O representante do Ministério Público solicitou a realização de relatórios social e psicológico por parte de assistente social e psicólogo a ser indicado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do município.

Sobre o caso

Por volta de 7h30, um dos médicos plantonistas do hospital, ao transitar pelos corredores do estabelecimento, ouviu o choro do bebê vindo de um dos banheiros do setor de emergência, sendo que, ao adentrar no local, encontrou um recém-nascido vivo do sexo feminino mergulhado no vaso sanitário. Diante daquela situação, o diretor da unidade de saúde acionou os órgãos de proteção à criança e ao adolescente, inclusive a polícia civil de Tauá.

Depois de ter sido identificada e encaminhada ao hospital para atendimento médico, a adolescente, bem como sua genitora, manifestaram-se categoricamente que não queriam, sequer, ver a criança, menos ainda tê-la em seu poder familiar sob qualquer modo. Tendo ainda a adolescente descrito com frieza e riqueza de detalhes o modo como tentara fazer sua filha descer pela descarga do sanitário.

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da TV RUSSAS. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. TV RUSSAS poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

REDES SOCIAIS

  • Facebook
  • Twitter
  • Soundcloud
  • Youtube

©2009 - 2024 TV Russas - Conectando você à informação

www.tvrussas.com.br - Todos os direitos reservados