Diário do Nordeste
16/03/2017
O índice veio 1,6 ponto percentual acima do indicador do último mês de fevereiro (61,4%), resultado acompanhado de uma leve piora nos indicadores qualitativos do crédito.
O índice veio 1,6 ponto percentual acima do indicador do último mês de fevereiro (61,4%), resultado acompanhado de uma leve piora nos indicadores qualitativos do crédito.
A Pesquisa sobre Endividamento do Consumidor de Fortaleza do mês de março revela que 63,0% dos consumidores da Capital cearense possuem algum tipo de dívida. O índice veio 1,6 ponto percentual acima do indicador do último mês de fevereiro (61,4%), resultado acompanhado de uma leve piora nos indicadores qualitativos do crédito, em especial da taxa de inadimplência potencial, que alcançou 10,2%. A pesquisa é da Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio-CE).
A proporção dos consumidores com contas ou dívidas em atraso teve crescimento de +1,7 ponto percentual, passando de 21,3%, em fevereiro, para 23,0% neste mês. Os problemas financeiros afetam mais as mulheres (25,4% dos entrevistados desse grupo afirmaram possuir contas em atraso), os consumidores do grupo com idade superior a 35 anos (23,9%) e do estrato com renda familiar abaixo de cinco salários mínimos (24,8%).
O tempo médio de atraso é de 68 dias e a principal justificativa para o não pagamento das dívidas é o desequilíbrio financeiro - a diferença entre a renda e os gastos correntes – citado por 65,1% dos consumidores. O segundo motivo mais citado é o adiamento por conta do uso dos recursos em outras finalidades, com 30,2%, seguido da contestação da dívida (9,4%).
Comprometimento da renda
Em Fortaleza 63,0% dos consumidores possuem algum tipo de dívida. Os instrumentos de crédito mais utilizados pelos consumidores são: cartões de crédito, citados por 80,2% dos entrevistados; financiamento bancário (veículos, imóveis etc.), com 13,4%; empréstimos pessoais, com 6,9% e carnês e crediário, com 6,3%;
O valor médio das dívidas é estimado em R$ 1.358, com prazo médio de sete meses, comprometendo 36,0% da renda familiar dos consumidores com o seu pagamento.