Depois de um fim de semana de reviravolta na negociação envolvendo o meia Éverton, o presidente do Ceará, Robinson de Castro, esclareceu os fatos. Ele confirmou um acordo verbal com o jogador, admitiu que a pressão da torcida fez o atleta mudar de ideia e se recusou a comentar sobre outras contratações. As declarações foram dadas em participação no programa Trem Bala, da Rádio O POVO/CBN.
"Na verdade, o jogador nos foi oferecido varias vezes. Conversando com o Givanildo ele pensou e achou que poderíamos trazer o atleta. Fizemos uma proposta, que foi aceita e houve uma reação muito grande por parte da torcida. O jogador pediu pra ser liberado porque ficou numa situação muito desconfortável pra ele", afirmou o mandatário alvinegro.
De acordo com Robinson, o meia não teve "a firmeza de que conseguiria vestir a camisa de um rival" frente às manifestações por parte dos torcedores. O dirigente ainda ressaltou que considera normal atletas que atuam em dois clubes com grande rivalidade, mas ponderou que o histórico de Éverton, com algumas provocações, gerou uma reação tão adversa.
O presidente do Vovô também apontou que não fosse a recepção negativa da notícia, o atleta não teria desistido do acordo. "O pessoal joga no time que paga. Ele mesmo declarou isso em alguns áudios. O que acontece é que o jogador tem de vestir a camisa e desempenhar seu papel dentro de campo".
Questionado sobre quem serão os próximos reforços a serem anunciados, Robinson disse que só vai se pronunciar quando estiver com o contrato assinado e reafirmou que tem conversado com o técnico Givanildo Oliveira para definir os nomes.