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Polícia Federal faz operação no Ceará contra tráfico de mulheres em Fortaleza

G1/CE

15/02/2017

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Polícia Federal realiza operação em Fortaleza; agentes estavam em deslocamento a um prédio na Praia de Iracema (Foto: G1)
Polícia Federal realiza operação em Fortaleza; agentes estavam em deslocamento a um prédio na Praia de Iracema (Foto: G1)

A Polícia Federal deflagrou operação no Ceará  na manhã desta quarta-feira (15) contra um grupo criminoso internacional especializado em tráfico de pessoas para fins de exploração sexual. As vítimas eram levadas de Fortaleza para a Itália e Eslovênia. Estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, 13 mandados de prisão preventiva, 2 mandados de prisão temporária e 18 mandados de condução coercitiva, todos expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal no Ceará.

Em Fortaleza, durante a operação, agentes estiveram em um prédio na Avenida Historiador Raimundo Girão, na Praia de Iracema. A PF também cumpriu mandado de prisão na Praia do Cumbuco, em Caucaia, na Grande Fortaleza.

A rede criminosa, segundo a PF, é composta por aliciadores, responsáveis pelo recrutamento, transporte, viagens para o exterior, acolhimento, alojamento e exploração sexual de vítimas (mulheres) nos países de destino.

Foram mobilizados 92 policiais federais no Brasil para cumprir os mandados no Ceará, Bahia, Minas Gerais e São Paulo, contando ainda com a participação de autoridades policiais da Itália e Eslovênia, acionadas pelos canais de cooperação internacional (Interpol e Adidância da Polícia Federal em Roma).

O crime de tráfico internacional de pessoas com a finalidade de exploração sexual trata de grave violação de direitos humanos, considerando a situação de vulnerabilidade das vítimas, que muitas vezes, iludidas pelos aliciadores, mediante fraude, são levadas a países da Europa e submetidas à condição degradante.

Os presos serão indiciados por crime de tráfico internacional de pessoas para fins de exploração sexual, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com pena prevista de até 25 anos de reclusão.

A operação foi batizada de “Marguerita” em alusão ao nome da principal boate (Margerita) na Eslovênia onde se exploravam sexualmente as vítimas.

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