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Ministro da Defesa diz que ordem foi restaurada no ES

G1

13/02/2017

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Ontem, a Polícia Militar do Espírito Santo, com o apoio do Exército, retirou agentes lotados no Batalhão de Missões Especiais, usando helicóptero ( Foto: Folhapress )
Ontem, a Polícia Militar do Espírito Santo, com o apoio do Exército, retirou agentes lotados no Batalhão de Missões Especiais, usando helicóptero ( Foto: Folhapress )

Brasília/Vitória. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse, ontem, que, na avaliação do governo federal, a ordem e a segurança pública foram resgatadas no Espírito Santo. Segundo ele, as informações do governo do Estado são de que a greve da Polícia Militar está "em declínio". Ainda assim, o efetivo de 3,1 mil homens das Forças Armadas permanecerá no Espírito Santo "todo o tempo que seja necessário para que se garantam vidas", de acordo com ele.

A Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo informou que 1.236 policiais militares atenderam ao chamado do comandante-geral da PM, coronel Nylton Rodrigues, e voltaram a patrulhar as ruas. A corporação conta com 10 mil homens, mas, em dias normais, o policiamento é feito por 2 mil PMs.

Na tarde de ontem, a PM-ES, com o apoio do Exército, retirou de helicóptero agentes lotados no Batalhão de Missões Especiais, a tropa de elite da corporação no Espírito Santo, para fazer o policiamento ostensivo nas ruas da região metropolitana da capital capixaba já que a entrada do quartel está bloqueada pelas mulheres. Pela manhã, moradores de Vitória participaram manhã da Caminhada pela Paz.

Com cartazes, camisas e balões brancos, os capixabas pediram o retorno à normalidade.

"A grande Vitória está levando uma vida bem mais tranquila. Amanhã (hoje) as escolas estarão funcionando. O comércio abre, como já abriu no sábado (11), e o sistema de transporte coletivo deverá operar normalmente. A determinação do presidente da República, de recuperar a ordem, está sendo atendida", disse Jungmann, após se reunir com Michel Temer, no Jaburu. O ministro negou que o governo federal tenha demorado a agir diante do caos causado pela greve da PM. O Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo informou que foram registrados 144 homicídios do dia 4 de fevereiro até o início da noite de ontem, no Estado. Jungmann frisou que cinco horas depois do governador em exercício do Espírito Santo, César Colnago, ter feito um pedido escrito solicitando ajuda federal, as Forças Armadas já se encontravam nas ruas.

Investigação

O ministro disse também que o governo do Estado criará um grupo especial de investigação para encontrar os responsáveis pelos homicídios recentes, bem como averiguar a suspeita de que teriam sido cometidos assassinatos por grupos de extermínio com a participação de PMs.

Jungmann admitiu que familiares de PMs ainda permanecem nos quartéis porque têm o apoio dos grevistas remanescentes. "As mulheres dos PMs continuam lá porque contam em alguma medida, ou muita medida, com o apoio daqueles que se encontram aquartelados", disse.

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