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CE perde 1 milhão de linhas de telefonia celular

Diário do Nordetse

20/01/2017

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Fortaleza/São Paulo. Em busca de valores menores e de um serviço com mais qualidade, muitos usuários de telefonia móvel de todo o País têm optado por manter apenas um chip, conforme argumentam as próprias operadoras. No Ceará, esse movimento não é diferente e influenciou para que o Estado registrasse o segundo ano de perdas de linhas móveis. Ascendente até 2015, quando mais de 11 milhões de linhas eram ativas no Ceará, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contabilizou a perda de um milhão de linhas móveis entre 2015 e 2016 e de mais de um milhão da passagem do ano passado para 2017.

Precisamente, de acordo com um balanço divulgado pela Anatel, foram 1.004.682 de linhas móveis a menos no Ceará, o que representou um encolhimento de 9,29% ante dezembro de 2015 e deixou o Estado com 9.813.879 de chips.

Mesmo com a perda, o mercado de telefonia móvel cearense continua o terceiro maior do Nordeste, pois Bahia (com cerca de 15 milhões de chips) e Pernambuco (cerca de 10 milhões) também contabilizaram perdas maiores que um milhão de linhas móveis.

O número de linhas de celular ativas no Brasil também continua em queda. A Anatel divulgou que as operadoras encerraram 13,7 milhões de linhas móveis ao longo do ano de 2016 - redução de 5,3% na comparação com dezembro de 2015. Ao todo, o País tem atualmente 244 milhões de linhas móveis.

Mensal

Na comparação com novembro de 2016, o mês de dezembro de 2016 registrou o fechamento de 4,3 milhões de linhas, em queda de 1,76%. Há duas principais razões para a queda: além da crise econômica pela qual passa o País, há também a chamada redução do "efeito clube" - quando um mesmo usuário utiliza chips de mais de uma operadora para aproveitar promoções especiais -, uma vez que houve queda nas tarifas de interconexão entre operadoras diferentes, e a popularização de aplicativos de mensagem como WhatsApp.

Além disso, há uma concentração de desligamento de linhas móveis no mês de dezembro - uma vez que o número de contas ativas na época é usada como referência para que as operadoras paguem as taxas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). A manutenção de cada linha custa às operadoras R$ 13,41.

Operadoras

Nos últimos 12 meses, três operadoras registraram queda de linhas móveis: Oi (12,32%), Claro (8,8%) e TIM (4,25%). A Vivo, por sua vez, teve crescimento de 0,7%, encerrando o ano na liderança do mercado com 73,8 milhões de linhas. Na sequência, vem a TIM, com 63,4 milhões de linhas, e a Claro, com 60,2 milhões de chips ativos.

Outro destaque é o crescimento do mercado de telefonia pós-pago, que encerrou o ano com 79,4 milhões de linhas, em crescimento de 8%. Já as linhas de celular pré-pagas caíram 10,75%, com redução de quase 20 milhões de contas, encerrando dezembro de 2016 com 164,7 milhões de chips ativos.

No que diz respeito às tecnologias utilizadas pelas linhas móveis, destaque para o amplo crescimento do 4G em 2016 (136,20%), encerrando o ano com 60 milhões de linhas.

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