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Número de roubos no Ceará chega à maior marca desde 2013

Diário do nordeste

10/01/2017

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O número de Crimes Violentos Contra o Patrimônio (CVPs), isto é, todos os tipos de roubos (exceto latrocínio), no Ceará, em 2016, atingiu a maior marca desde 2013, quando a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) começou a compilar os casos em CVPs.

Somente no ano passado, os registros de roubos chegaram a 72.661, o que representou um aumento de 19% em relação a 2015, quando foram notificados 60.964 casos. A média de registros diários em 2016 foi de 199 por dia.

Conforme o balanço da SSPDS, no último mês de dezembro, o horário de 18h às 23h59 foi o preferido por assaltantes para cometer delitos, além disso, o dia com mais registros de roubos foi a sexta-feira.

Capital

Fortaleza ainda concentra o maior número de roubos. No último ano, a capital teve 43.370 casos de CVPs. O dado representa 59,6% do total de crimes no estado. Já em 2015, a cidade teve 37.417 casos.

A Área Integrada de Segurança I (AIS I), onde estão abrigados bairros como Jardim Guanabara, Vila Velha, Barra do Ceará, Centro e Parquelândia, foi a região que houve mais crimes de roubo em 2016: 11.776.

Furtos

Os registros de furtos, que são ações de apropriação de objetos alheios sem violência, também cresceram em 2016. Foram registrados 56.553 casos contra 54.440 de 2015.

Novo secretário

No discurso de posse na última semana, o novo secretário de Segurança André Costa ressaltou que, após as reuniões de transição, já tem um panorama de como recebe a SSPDS. “Gostei de ver que a política de segurança no Ceará é uma ação de Estado, não de Governo. Podem ter certeza de que vou dar o melhor de mim e aplicar minha experiência para que a segurança do Estado siga avançando, porque não há nada que não se possa melhorar”.

O novo secretário afirmou que a redução no número de homicídios permanece como uma das metas da Pasta, porém haverá um foco para os Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs), como o roubo.

Segundo Costa, são os CVPs que acentuam a sensação de insegurança e fazem com que as pessoas tenham medo de sair de casa. O novo secretário revelou que o combate a esses crimes será feito com análises estatísticas e reuniões diárias com os comandantes das Corporações, para que as ações sejam direcionadas para áreas mais problemáticas. André Costa lembrou que os roubos, por exemplo, são dinâmicos e que este é um dos fatores que exigem que os acompanhamentos sejam assíduos.

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