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Menina Laurinha não resiste a pneumonia grave e morre

Diário do Nordeste

11/12/2016

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A menina Laura Praciano Cruz, conhecida como Laurinha, faleceu, no início da tarde deste sábado (10), em Fortaleza. A criança que completou 2 anos e 10 meses no último dia 6 estava internada há cerca de três semanas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da Capital, devido uma pneumonia grave. A informação sobre o óbito foi confirmada pela família. 

Segundo o primo da criança, Matheus Teixeira, ela foi levada ao hospital por não conseguir tratar a pneumonia em casa (a família tem um quarto com estrutura de UTI na residência). Enquanto estava no hospital, explica Matheus, Laurinha foi acompanhada pela avó materna Julita Teixeira Praciano e pelo pai Ádamo Cruz, que se revezaram. 

De acordo com Matheus, a família soube da morte da criança no início da tarde e os parentes seguiram para a unidade hospitalar. O sepultamento do corpo da menina deve ocorrer  às 10h de domingo (11), no Cemitério Parque da Paz, no bairro Passaré, na Capital. 

Histórico
O caso de Laurinha ficou conhecido em fevereiro de 2014 e, desde então, gera comoção. No dia 6 de fevereiro de 2014, a mãe de Laurinha, Paula Teixeira Praciano veio a óbito no hospital no dia do nascimento da criança, segundo a família, por ter sofrido um choque anafilático após ter tomado uma injeção de um antibiótico chamado Kefazol, comumente administrado para a prevenção de infecção hospitalar. 

Os parentes relatam que Paula passou mal e precisou ser encaminhada à UTI. O parto teve que ser realizado às pressas e devido à falta de oxigênio, Laurinha ficou com paralisia cerebral e “nunca acordou”. Após o ocorrido, a família ingressou na Justiça contra o obstetra do caso, tanto na instância civil como na criminal. Em agosto de 2014 Laurinha foi transferida para casa, onde continuou em estado de coma e passou a ser cuidada 24h em um quarto com estrutura hospitalar. 

Na rede sociais o movimento "Acorda Laurinha", ganhou força e o grupo da campanha no Facebook tem mais de 115 mil adeptos. No ambiente virtual a história da criança é divulgada pela família. Informações são trocadas e mensagens de carinho e orações para a menina e os parentes são manifestadas por pessoas do Brasil inteiro.  

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