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2.136 vagas de trabalho são fechadas no Ceará

Diário do Nordeste

25/11/2016

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Depois de registrar dois meses consecutivos de resultados positivos - agosto e setembro - o mercado de trabalho cearense voltou a cair, eliminando 2.136 vagas formais em outubro deste ano, resultado da diferença entre 32.100 demissões e 29. 964 contratações registradas no período, no Estado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem (24) pelo Ministério do Trabalho.

O Ceará ficou com o décimo pior resultado do País, em outubro. O estado que liderou o fechamento de vagas no mês passado foi São Paulo, com um recuo de 21.995 postos. Em seguida estão Rio de Janeiro (-20.563), Goiás (-10.315), Minas Gerais (-5.889) e Bahia (-5.601). Em contraponto, Alagoas (5.832), Rio Grande do Sul (2.386), Sergipe (1.932) e Santa Catarina (1.267) foram os que mais abriram vagas no País.

No acumulado do ano, isto é, de janeiro a outubro, o Ceará teve uma perda de 30.431 vagas de trabalho. Já nos últimos 12 meses, o recuo ainda é maior, chegando a 45.782.

Setores

O setor que puxou a queda de empregos com carteira assinada no Estado foi a construção civil, com recuo de 1.831 postos, seguido por serviços (-837 vagas), comércio (-289 postos), agropecuária (-159) e serviços industriais de utilidade pública (-91).

O único segmento que apresentou crescimento em outubro foi a indústria de construção, com a oferta de 1.106 vagas.

Brasil

No País, a quantidade de demissões de postos de trabalho com carteira assinada superou as contratações em 74,7 mil, como aponta o Caged. O mês passado foi o 19º consecutivo em que o Brasil demitiu mais trabalhadores do que contratou.

Apesar do resultado negativo, o saldo foi melhor que o registrado em outubro do ano passado, quando as demissões superaram as contratações em 169,1 mil, o pior resultado para o mês na série histórica do Ministério do Trabalho, que tem início no ano de 1992.

No acumulado do ano, foram perdidas 751,8 mil vagas de emprego formal no País, melhor do que o registrado de janeiro a outubro de 2015, quando foram perdidas 818,9 mil vagas, sendo o pior resultado da série histórica do governo no acumulado do ano desde 2002.

Em 12 meses, o País acumula uma perda de 1,5 milhão de postos de trabalho formal.

Comércio

O comércio foi o único setor que gerou vagas com carteira assinada no País, em outubro, de acordo com os dados do Ministério do Trabalho, com a geração de 12,4 mil postos. Já a construção civil voltou a ser a maior responsável pelas demissões, sendo o setor que mais eliminou postos de trabalho, com recuo de 33,5 mil vagas formais.

Em segundo lugar e terceiro lugar no ranking dos setores que mais eliminaram vagas em outubro aparecem serviços, com 30,3 mil vagas a menos, e agropecuária, com 12,5 mil postos de trabalho cortados.   

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