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Pesquisa sobre relação entre muriçoca e zika deve ser apronfudada, diz Ministério da Saúde

Diário do Nordeste

23/07/2016

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Pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) verificou a presença do vírus causador da zika em mosquitos Culex quinquefasciatus (nomes científico da  muriçoca ou pernilogo doméstico). Sobre o estudo, o Ministério da Saúde (MS) emite nota, onde afirma estar acompanhando os trabalhos dos pesquisadores que investigam o essa relação. Sobre isso, o MS pondera que é preciso novas pesquisas para esclarecer a questão. 
 
Quanto às medidas de prevenção para evitar a transmissão e, consequentemente a doença, as recomendações permanecem as mesmas adotadas para o combate ao mosquito Aedes aegypti, como evitar recipientes com água parada, utilizar repelentes, roupas compridas e telar casas e apartamentos.
 
O Ministério da Saúde informa que o Aedes aegypti continua sendo o principal vetor na transmissão da doença, fato que está respaldado em estudos científicos. "Vale ressaltar que estudos realizados no município do Rio de Janeiro, com cerca de mil mosquitos coletados no meio ambiente, não identificou a presença do vírus Zika no mosquito culex (a muriçoca). A evidência, até o momento, foi registrada apenas em Recife (PE)", esclarece.
 
Força-tarefa
 
A nota informa ainda que os esforços do governo federal, em parceria com os governos estaduais, municipais e toda a sociedade, começam a gerar resultados concretos. Os índices dos casos do vírus Zika estão em declínio no país e já caíram 95% no comparativo entre fevereiro e maio deste ano. Em fevereiro foram registrados 53.177 casos, enquanto maio 2.688. O pico de maior incidência de notificações da doença ocorreu na terceira semana de fevereiro, com 16.059 casos. Na primeira semana de maio, os registros despencaram para 2.053.
 
Nas cidades onde haverá jogos Olímpicos e Paralímpicos, os números apresentam comportamento semelhante ao nacional, com pico da doença entre fevereiro e queda expressiva nos meses seguintes. O município do Rio de Janeiro, por exemplo, teve o maior registro de casos em fevereiro, com 2.116 casos. Nas semanas posteriores, os dados caíram, chegando a 258 casos nas duas primeiras semanas de maio (até dia 14). Desde então não houve novos registros da doença na capital. Em 2016, o declínio de casos começou antes do previsto, uma vez que, historicamente, o pico das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é em abril. 

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