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Ampliação do ICC permitirá realizar 500 mil atendimentos por ano

O povo

13/07/2016

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Quando as obras do anexo II do Hospital Haroldo Juaçaba forem concluídas (a previsão é fim de 2018), a expectativa é que o número de atendimentos chegue aos 500 mil por ano. Isso representa quase o dobro da assistência que é realizada hoje na unidade (270 mil). Os números foram apresentados na manhã de ontem, durante visita à construção do prédio, no bairro Rodolfo Teófilo. O investimento da primeira fase é de R$ 30 milhões. O total da obra está orçado em R$ 105 milhões.

A nova unidade, anexa ao hospital, deve se direcionar integralmente ao atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), responsável por cerca de 70% da assistência do ICC. Ainda na fase inicial, as obras começaram há sete meses e, de acordo com Pedro Meneleu, superintendente Corporativo de Negócios do ICC, estão dentro do prazo previsto. No momento, a construção está na fase de fundação — base de concreto subterrânea para dar apoio à estrutura do prédio.

O objetivo da ampliação é reduzir o tempo de espera por atendimento. Hoje, o Ministério da Saúde determina que um paciente consiga suporte para tratamento de câncer em até 60 dias, contados a partir da data em que procurou atendimento público. O ICC informou que cumpre esse prazo.

De acordo com Meneleu, cerca de 250 pacientes hoje estão na lista de espera, dentro do prazo estabelecido. “Esperamos diminuir ainda mais (o tempo de espera) para alcançar resultados melhores”, indica Reginaldo Costa, superintendente clínico do hospital. Ele contabiliza cerca de seis mil novos pacientes atendidos por ano na unidade. “Aqui, o paciente realiza desde o diagnóstico, exames clínicos e tratamento sem precisar se deslocar para outras unidades”. 

Na nova unidade anexa ao hospital, todos os serviços para um paciente com câncer serão ofertados, assim como já ocorre na sede do hospital.

Investimento

Os recursos para a primeira fase da construção do anexo II já estão garantidos e são oriundos das Leis de Incentivos Fiscais e de doações de empresas que investem mundialmente no combate ao câncer. “Sempre precisamos de contribuição”, afirma Reginaldo Costa.

A técnica de enfermagem Darci Lima Chaves, 68, não reclama. Ela viaja os 223 quilômetros que separam a cidade Hidrolândia de Fortaleza, uma vez por mês, para realizar a revisão da cirurgia de retirada da glândula tireoide. “Aumentar vai ser bom porque vai tratar mais gente”, diz.

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