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Polícia vai indiciar ex-atleta do Ceará por estuprar e torturar namorada

G1/CE

02/06/2016

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Wescley, meia que tem passagem pelo Ceará, será indiciado por torturar, estuprar e agredir a namorada, diz delegada (Foto: CearáSC/Divulgação)
Wescley, meia que tem passagem pelo Ceará, será indiciado por torturar, estuprar e agredir a namorada, diz delegada (Foto: CearáSC/Divulgação)

O jogador de futebol Wescley Gomes, que negociava contrato com o Ceará Sporting Club, será indiciado pela polícia por crimes de tortura, estupro e lesão corporal contra sua namorada, segundo a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Fortaleza, Rena Gomes. O atleta foi denunciado pela namorada, Ana Beatriz Azevedo, grávida de três meses, em 27 de maio e ainda não foi localizado pela polícia para prestar depoimento.

Conforme a delegada que investiga o caso, a polícia já emitiu notificação oficial ao jogador, que deve ser ouvido nos próximos dias. Caso não compareça à delegacia, ele pode ter a prisão preventiva decretada.

"Estamos iniciando a apuração dos fatos. A princípio, a vítima denunciou tortura, estupro e lesão corporal. Agora, estamos tentando localizar o jogador. Mas, infelizmente, ainda não conseguimos. Ela (Ana Beatriz Azevedo) narrou que estava em cárcere, muito lesionada. Apresentou testemunha dos fatos. E o inquérito policial será instaurado", informou a delegada em entrevista ao GloboEsporte.com/ce.

Foi tentado contato com Wescley para comentar o caso desde sábado (28), mas as ligações não são atendidas.

Denúncia

Ana Beatriz registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher denunciando a agressão, ocorrida no sábado (28). A delegada Rena Gomes acrescentou que "a vítima foi submetida a exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) que são compatíveis com lesões que ela imputa a ele".

O presidente do Ceará Sporting Club, Robinson de Castro, explicou a postura do clube em relação ao jogador, que treinava no clube, mas ainda não havia sido anunciado.

"Não conhecemos o processo, não conhecemos o caso, não somos juízes. Se alguém errou, que pague pelo que errou. Agora, preciso saber das condições que ele tem para voltar a trabalhar. Se não tiver condições, aí vamos ver as possibilidades. Se ele for culpado, não será condenado a deixar de trabalhar", afirmou Robinson de Castro.

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