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Senador Romário e outro parlamentar admitem rever voto pelo impeachment

Diário do Nordeste

31/05/2016

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Os senadores Romário (PSB-RJ) e Acir Gurgacz (PDT-RO), que votaram pela abertura do processo de impeachment contra a presidente agora afastada Dilma Rousseff, admitem que há possibilidade de rever os votos até o julgamento final, proposto para ocorrer em setembro. Com informações do O Globo.

Caso esses dois votos fossem confirmados e os outros se mantivessem, ocorreria uma virada, evitando a cassação definitiva de Dilma. Isso porque a abertura do processo foi aceita por 55 dos senadores. No julgamento final, são necessários 54 votos. 

De acordo com Romário, os novos acontecimentos políticos, como os grampos realizados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado podem fazer com que ele mude o voto. 

"Meu voto foi pela admissibilidade do impeachment, ou seja, pela continuidade da investigação para que pudéssemos saber se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade. Porém, assim como questões políticas influenciaram muitos votos na primeira votação, todos esses novos fatos políticos irão influenciar também. Meu voto final estará amparado em questões técnicas e no que for melhor para o país", disse o senador. 

Já Acir Gurgacz teria assegurado ao partido, segundo o presidente do PDT, Carlos Lupi, que mudará de posição e votará contra o impeachment dessa vez. Por isso, o diretório nacional da sigla adiou a decisão sobre a punição disciplinar dos senadores que votaram pelo afastamento. De acordo com Lupi, Lasier Martins (PDT-RS) deve manter o voto favorável ao impeachment.

Gurgacz, porém, afirmou ainda não ter decisão fechada. "O que eu coloquei é que a admissibilidade (do impeachment) era uma necessidade, porque a população estava cobrando a discussão. O mérito é outro momento, estamos avaliando. Entendo que não há crime de responsabilidade fiscal por causa das pedaladas (fiscais), mas a questão é mais pela governabilidade, pelo interesse nacional", afirmou.

No PSB de Romário, no Senado, a tese para realização de novas eleições está ganhando força. O argumento de "Nem Temer nem Dilma" pode favorecer a petista. 

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