Ceará
Camilo anuncia que projeto de lei sobre restrição ao uso do celular na sala de aula é ‘construção coletiva’
O Ministro da Educação, Camilo Santana, disse, nesta segunda-feira (21), ao conversar com o jornalista Luzenor de Oliveira, no Jornal Alerta Geral, que o projeto de lei com restrições ao uso do celular no ambiente escolar nasce como fruto da ‘construção coletiva’. O texto deve ser enviado ao Congresso Nacional até o final deste ano.
Segundo Camilo, o Ministério da Educação está ouvindo os representantes dos Conselhos Estaduais e Municipais de Educação para elaboração do projeto de lei. Ele voltou a defender os limites no uso do celular, mas fez questão de enfatizar que os equipamentos estarão com os estudantes para uso pedagógico na escola.
Camilo disse, ainda, que, após ser aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Lula, o texto entrará em vigência e, para a lei ser cumprida, será necessária uma ampla orientação aos diretores e coordenadores das escolas que terão importante papel com os pais para a medida ter eficácia.
A iniciativa de criação de uma lei federal para restringir o uso do celular na escola partiu do próprio Ministro da Educação, Camilo Santana. A ideia entrou em debate e recebeu apoio da maioria dos brasileiros.
APOIO DE 82% DOS BRASILEIROS
Segundo uma pesquisa do Instituto Locomotiva e QuestionPro, 82% dos adultos concordam com essa proibição, enquanto, entre aqueles que não tem filhos, a medida recebe o apoio de 72%.
O estudo mostra que a percepção sobre a necessidade da proibição aparece em todas as faixas etárias de adultos, mas no caso de pessoas com 61 anos ou mais o índice é ainda maior: 87% apoiam a restrição.
Outro dado da pesquisa: 90% dos entrevistados concordam que as crianças de hoje em dia não querem mais brincar na rua por causa do uso do celular ou para assistir TV. Para 69% dos entrevistas, a idade ideal para ter o primeiro celular é a partir dos 13 anos, mas 86% acreditam que os jovens desejam ter um celular antes dessa idade.
Publicado em 21/10/2024 - Fonte: Ceará Agora