COLUNISTAS / HILDEBERTO AQUINO

Forças armadas, DESPERTAI!

Hildeberto Aquino

08/01/2018

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 "Art. 142 da Constituição Federal - "As FORÇAS ARMADAS, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem." Posto isto, as Forças Armadas deveriam cumprir o papel fundamental de GARANTIR, em caso de ameaça estrangeira ou DETERIORAÇÃO CIVIL-SOCIAL EXTREMA A SEGURANÇA DA REPÚBLICA, DOS SEUS CIDADÃOS.  

Será que não já vivemos essa deterioração civil-social extrema? Somos ou não um dos países mais violentos do mundo? O Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) asseveram que sim! E ficamos a perguntar: Por que as Forças Armadas não são acionadas por quem de competência ou, de iniciativa própria assegurada que está pelos termos constitucionais (garantir a ordem), não agem? Esperam mais o que, o caos absoluto e irreversível?

Será que o oceano de CORRUPÇÃO que assola o País e que reflete perversamente contra os cidadãos de bem (os que mantêm as Forças Armadas), onde a Saúde, Segurança, Educação etc., são atingidos não é uma deterioração civil-social? Será que os nossos combalidos Poderes estão dentro dos ditames da Lei ou desvirtuaram suas prerrogativas e propiciaram esse caos que insistem em esconder e não reagir efetivamente? Até a nossa Justiça sofre acusações sérias pelo comportamento excessivamente condescendentes de alguns dos seus membros em proteção aos que transgredem aberta e impunimente. O que se espera mais para agir? Quais as razões plausíveis para tal falta de ação? Em 1964 o País estava na iminência de ter implantada uma ditadura Comunista quando os militares deliberam agir em nome da Democracia e o fizeram com sucesso, mesmo sob críticas. Há diferença entre aquele período e o atual que, para mim e inúmeros cidadãos, estamos em mais grave situação? Chega de contemplação tão somente! Não é também tomar o poder a qualquer custo, sanguinariamente, mas é AGIR em tempo hábil com contundência e competência cabidas e esperadas por todos nós cidadãos vitimados. Fazer jus às glórias que tanto difundem e garantias e direitos que usufruem!

Vivemos uma GUERRA CIVIL sim!, e gravíssima onde a bandidagem escolhe suas vítimas e as elimina sem compaixão; destrói bancos em cidades pequenas (a população de menor poder aquisitivo é que sofre) e escolas (essas cujas atividades são interrompidas deixando alunos sob sérios e constantes riscos físicos e sem frequentar aulas o que é outro crime imperdoável!); o banditismo nos morros do Rio demonstra-se incontrolável mesmo diante da presença reincidente de forças especiais; bandos invadem propriedades rurais, empresas comerciais e as destroem impunimente; armas e drogas penetram no País quase que livremente suprindo as necessidades dos que delinquem; balas atingem crianças todos os dias; perdemos o direito constitucional de ir e vir sem sermos molestados, vivemos presos em nossas casas; afinal um TERROR CIVIL! É MENTIRA???

Descruzem os braços em nome do País e próprio, apenas isso! É hora de demonstrar e justificar a existência dessa estrutura (Forças Armadas) com suas regalias que presumidamente deveria atuar nesses momentos em que a Sociedade clama por apoio e, como se demonstra, até então não se decidem efetivamente! Por que e até quando esperarão para agir?

Hildeberto Aquino

Nascido em Crato (CE). Formação: Língua Portuguesa e pós-graduado em Gestão Escolar. Ex-funcionário do Banco do Brasil, 1972/1997, assumiu em Russas em 1982. Corretor de Imóveis. Articulista (crônicas e poesias). Meu lema: "Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem. Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo!" José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

Hildeberto Aquino

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