CONFIRA TAMBÉM
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22/10/2018
“2 maiz dois é cinco!” Assim afirmo e ai de quem me conteste. Está certíssimo, não se observa um erro sequer! Assim pensam alguns “gênios” de última hora que fazem constar de um livro que foi, pasmem os senhores, referendado por esse nosso inábil e incompetente Ministério da Educação. No tal livro cujo título é “Por uma vida melhor...” consta como correta a expressão “Os livro mais interessante estão emprestado”. Segundo a autora isto não é errado, é apenas uma nova forma de se expressar e que devemos tê-la como normal, correta, sem reparos. “Não é preciso aplicar a norma culta a concordâncias, aprendem os estudantes, porque “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro.” Assim afirma Heloisa Ramos, uma das autoras. Já segundo o inepto Fernando Haddad, Ministro da Educação, “O papel da escola não é só o de ensinar a forma culta da língua, mas também o de combater o preconceito contra os alunos que falam linguagem popular.”
Diante dessas aberrações culturais, joguemos nossos diplomas de doutores, mestres, pós-graduados, graduados, licenciados, o que for, no lixo. De nada adiantou o nosso esforço na custosa e sacrificante busca de se esmerar no nosso vernáculo. Não que nos tornemos pernósticos nas nossas manifestações, mas que não desleixemos tanto a tal ponto de inverter valores consagrados. É uma regressão cultural brutal! Assim procedendo não só descaracterizamos o nosso idioma como também não teremos argumentos para ministra-lo e muito menos ainda podemos corrigir qualquer aluno que assim se manifeste, correndo-se o risco de o educador ser até processado. Incoerência maior é que nos vestibulares, exames e concursos, públicos ou não, exige-se a correta observância da linguagem na sua forma culta. Isso é, pois uma incongruência descomunal, o auge do absurdo.
Não bastasse, vem mais um disparate originado desta vez no Senado ao aprovar a ampliação da carga horária dos alunos, visto que em nada contribuirá para melhorar a qualidade do ensino como foi o propósito alegado.
Deveriam sim!, todos, era parar, refletir e como uma das medidas indispensáveis, rever as grades curriculares, em todos os níveis, posto que replenas de inutilidades e que contribuem apenas para dificultar o aprendizado. Cerca de 50% é plenamente descartável e sem prejuízo da qualidade do ensino, visto que sem qualquer aplicabilidade na vida prática. E as estatísticas não mentem, são decepcionantes a cada levantamento que se procede na área educacional do País.
Seria isso proposital? Atentemos e estou quase convicto que sim. Quanto mais alienados, despreparados, incultos nos tornemos, melhor para alguns e em especial para os políticos que nos usam em suas manobras politiqueiras.
“Nois vorta assim qui cometam outros desatino!!!”
J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
(Visitem o Blog: http://hildebertoaquino.blogspot.com/ )
"Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem! Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo. "
(J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO)
Nascido em Crato (CE). Formação: Língua Portuguesa e pós-graduado em Gestão Escolar. Ex-funcionário do Banco do Brasil, 1972/1997, assumiu em Russas em 1982. Corretor de Imóveis. Articulista (crônicas e poesias). Meu lema: "Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem. Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo!" José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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