Carlos Eugênio
13/10/2016
A corrupção é um câncer que invade o cerne das instituições públicas brasileiras. Alguns que se camuflam de “representantes do povo”, não passam de mais uma célula infectada com essa patologia maligna de cunho social. Eduardo Cunha é, apenas, mais uma, de tantas outras células cancerígenas que inviabilizam o desenvolvimento deste país. Mas, para o bem do Brasil, ele foi afastado da vida pública, na forma da lei.
Parece cômico – se os fatos não fossem cenas de uma tragédia grego-brasileira – não é mesmo? Eduardo Cunha foi cassado por ter mentido na Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras. Ao responder um questionamento do deputado Delegado Waldir (PSDB-GO), se ele tinha conta na Suíça, Cunha respondeu: “Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu imposto de renda”. Apostar na impunidade foi seu maior erro, a sociedade brasileira agradece.
O argumento utilizado por ele e seus defensores, de que trust não é conta, não passa de falácia. O trust é um tipo de negócio jurídico que tem como base entregar um valor a uma pessoa (fiduciário), para que seja administrado em favor do depositante ou de outra pessoa por ele indicada (beneficiário). Cunha tentou ludibriar a opinião pública quando negou a natureza dos recursos e se deu mal.
Portanto, ficou comprovado. Eduardo Cunha têm recursos no exterior, mereceu ser cassado e perder os direitos políticos. Um vagabundo a menos na politica brasileira. No entanto, não me venham dizer que o diabo é maior do que ele se apresenta, porque não é. Vou retrucar esse argumento com fatos.
Estão querendo que a população acredite que Cunha é o chefe do Petrolão. Mas quem arquitetou esse esquema criminoso foi à cúpula petista. Segundo o MPF o chefão dessa organização criminosa é Luiz Inácio Lula da Silva. A operação Lava Jato já comprovou essa questão. Isso não significa dizer que o deputado cassado não tenha se beneficiado do esquema. Ele foi um beneficiário, mas não liderou esse plano criminoso.
A cassação de Eduardo Cunha não reforça a ideia do golpismo. Essa é outra mentira que tentaram incutir na população. Ao contrário: se ele tivesse sobrevivido, poderia até, restar esse entrave. No entanto, foi cassado porque seus confrades perceberam que sua permanência na Câmara não tinha mais legitimidade, diante sua situação frente ao Ministério Público.
A quimioterapia, que está atuando no combate as células cancerígenas que atinge os órgãos institucionais brasileiros, embora lenta, mostra resultado. Essa eficácia poderia ser muito mais efetiva se a sociedade entrasse na luta, sem bandeira partidária, nem delinquência ideológica. Muitos daqueles que gritaram “Fora Cunha”, também levantaram a voz em prol do “Fora Dilma”, e do projeto criminoso liderado por Lula? Não! Ah, tá, a regra do jogo é outra... Cunha é ladrão, afinal é de direita. Enquanto o ex-presidente Lula e sua corja roubavam em nome do povo, para o bem da população. Portanto, são tidos como heróis nacionais.
Os esquerdopatas querem que, o remédio contra o câncer da corrupção que devasta o país, haja, apenas, nos órgãos da direita. Já os da esquerda, devem ser preservados, embora estejam, também, infectados. É assim que funciona a mente doentia de alguns esquerdistas. No entanto, a população desprovida de ideologias vagabundas, gritou: “Fora Dilma” “Fora Cunha” e, roga que o ex-presidente Lula, pague por seus crimes. Afinal, as células cancerígenas da corrupção brasileira precisam ser combatidas, sem se levar em conta as ideologias partidárias.