Carlos Eugênio
02/06/2016
O facínora Joseph Goebbels, ministro de propaganda do assassino comunista Adolf Hitler, afirmava que, uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade. A esquerda brasileira, que defende o mandato de Dilma Rousseff, assumiu essa prática, na tese contra o impeachment. A ideologia do golpismo é uma tentativa de ocultar os fatos e vitimizar a presidente afastada. A história nos tem mostrados inúmeros facínoras que assumiram o papel de vitimas, quando percebem que não existe mais saída.
Mas o cinismo dessa gente de doutrina vagabunda, não para por ai. Os apoiadores desse governo corrupto vão além. Eles recorrerem aos ensinamentos do homicida Lênin – líder da revolução Russa de 1917 –, na tentativa de lesar a opinião pública: “Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é”. A verdadeira tentativa de golpe partiu dos defensores de Dilma Rousseff.
É isso ai, caríssimo leitor. Ornamentaram por meio de subterfúgios políticos fétidos, algumas tentativas de golpes. A imprensa nacional pouco divulgou, ou apenas publicou meias verdades. Para inicio de conversa, o afastamento do Presidente da Câmara Eduardo Cunha, ocorreu para evitar uma manobra dos apoiadores de Dilma.
Explico. O partido de Marina Silva entrou no STF com uma ADPF – Arguição de Preceito Fundamental – solicitando a destituição de Eduardo Cunha. A Petição da Rede propunha que todos os atos de Cunha, no exercício da Presidência da Câmara, estariam infringindo normas fundamentais, logo, deveriam ser declarados ilegais. Invalidando, assim, a aceitação do pedido de impeachment de Dilma Rousseff.
Teori Zavascki agiu com um maestro, antecipou-se aos fatos, e afastou Cunha da Presidência da Câmara, em decisão liminar, ao ter ciência de que os ministros Marco Aurélio e Lewandowski, preparavam uma manobra para apreciação da ADPF, em plenário. Já que uma liminar de Ação Cautelar tem efeito imediato, exigiu-se analise imediata dos ministros sobre a decisão de Teori, por esta ter primazia em relação à ADPF. Evitou-se assim, a primeira tentativa de golpe.
Mas esses delinquentes intelectuais, que não respeitam a Constituição Federal, não se dão por vencidos, diante do triunfo das leis. A segunda tentativa dos golpistas se deu no cair da madrugada, após Waldir Maranhão – presidente em exercício da Câmara – reunir-se sigilosamente com José Eduardo Cardoso – advogado-geral da União –, e aceitar o pedido de nulidade da sessão do impeachment. Mais uma tentativa frustrada.
A artimanha da AGU, em mais uma cartada tentando anular a ação de impeachment, foi outro artificio frustrado, em decisão do STF. Os argumentos foram frágeis, sem sustentabilidade, e Eduardo Cardoso vê sua tese escoar-se no esgoto de águas fétidas.
Por último, os golpistas aderiram a duas vertentes: o pedido de impeachment de Temer, e a defesa de uma nova eleição para presidente, ainda este ano. Ambas são absurdas. O STF não deve impor sua vontade perante outro poder, obrigando a Presidência da Câmara a aceitar um pedido de impeachment – por mais que o Marco Aurélio queira brincar de legislador –, nem tampouco se pode atropelar a lei, impondo uma nova eleição, para que a esquerda não deixe o poder pelas portas do fundo.
Não! Seguindo os princípios dos delinquentes Joseph Goebbels e Lênin, a esquerda corrupta não vai impor sua vontade. O Brasil tem uma democracia fortalecida, e um povo que, aos poucos, ganha consciência de sua força. No triunfo das leis, a história mostrará a ruina dos verdadeiros golpistas, e a mentira não tomará o lugar da verdade.