COLUNISTAS / CARLOS EUGÊNIO

A miséria desse país tem nome

Carlos Eugênio

22/02/2016

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     Vamos refletir um pouco, prezado leitor! Por que os partidos esquerdistas erguem suas bandeiras fascistas contra as privatizações? Bem, o fato de as estatais serem o berço da corrupção no Brasil, talvez já seja um argumento convincente para essa questão. Mas vamos além! Veja: só o governo federal dispõe de cerca de 24 mil cargos de confiança. Quando Fernando Henrique deixou o governo em 2002, eram pouco mais de 18 mil – o que já se pode considerar um absurdo, não é mesmo? Mas os “companheiros” não ficaram satisfeitos e expandiram a farra. Enquanto isso, os Estados Unidos têm 8 mil cargos de confiança. Na Alemanha, 500. E no Reino Unido, 300.
     É isso ai, querido leitor. Esses dados explicam o fato de o Brasil estar entre as nações mais corruptas do mundo. E não é pela herança patrimonialista ibérica. Nem pelo fato de os portugueses terem enviados ao Brasil um número cada vez maior de degradados, pessoas condenadas pelos mais diversos crimes. Tampouco pela miscigenação. A cretina teoria do determinismo histórico e sociológico, não reflete a realidade. A verdade mais insofismável é que somos uma das pátrias mais corruptas do universo por causa do tamanho do aparelhamento do Estado, nas mãos de políticos delinquentes a serviço da marginalidade.
     Veja, então, como é formada a equação da administração pública no Brasil: partido sem a menor ideologia no poder, associando-se a outros que lhe garanta base de apoio, tendo as estatais como moeda de troca. Já se sabe qual é o resultado dessa exótica igualdade, não é mesmo? Corrupção, corrupção... E mais corrupção. Por que vocês acham que um partido político quer tanto nomear o diretor de uma estatal no Brasil? A operação Lava Jato responde muito bem esse questionamento.
     Perceba que a essência de toda a delinquência encontra-se nas estatais. É preciso privatizar a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, a Petrobras e, enfim, toda estatal que exerça uma função que possa ser gerenciada por uma empresa privada. Esse dinheiro poderia ser empregado em beneficio da população. Só é preciso ficar a cargo do Estado, três serviços básicos: saúde, educação e segurança.
     Não me venha nenhum esquerdista de ideologia vagabunda, argumentar: ah, Carlos, mas a Petrobras é nossa, é patrimônio do povo! Que povo? Da quadrilha liderada pelo PT, que se apossou da petrolífera? Já pensou se a Companhia Vale do Rio Doce e as Telecomunicações não tivessem sido privatizadas? Olha só: defendo uma privatização séria, diferente daquela promovida pelo governo Fernando Henrique, que emprestou dinheiro público para as empresas privadas comparem estatais. Isso é praticar libertinagem com o patrimônio público.
     É uma questão de bom senso. Se hoje temos um dos combustíveis mais caros do mundo, deve-se ao fato de a Petrobras ser uma empresa estatal, controlada por um governo corrupto. Empresas privadas estariam prestando os mesmos serviços da Petrobras, a preços mais acessíveis aos brasileiros, com livre concorrência. Veja como a privatização da Telefonia popularizou o setor, que antes servia apenas a elite.
     O nome da miséria desse país chama-se estatismo. Delinquentes apadrinhados por partidos políticos apropriam-se das estatais brasileiras, surrupiam o bem público e ainda posam de vitimas, e são apontados como heróis nacionais. Precisa-se acabar com esse ciclo vicioso, diminuindo o tamanho do Estado para fortalecer as instituições. O povo não pode continuar refém de ideologias marxistas hipócritas, que levaram essa pátria ao caos político e econômico.   


Carlos Eugênio

Nasceu em Russas - CE. Graduado em Português Licenciatura Plena pela Universidade Vale do Acaraú; (UVA), Especialista em Ensino da Matemática e Física pela Faculdade Vale do Salgado (FVS). Professor, colunista do Jornal Correio de Russas e da TV Russas.

Carlos Eugênio

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