COLUNISTAS / CARLOS EUGÊNIO

Dilma, a máscara caiu

Carlos Eugênio

10/08/2015

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A verdade se desnuda. E agora Dilma? Restou alguma dignidade? Absolutamente! Se a presidente Dilma Rousseff tivesse um pouco de honradez, renunciaria o cargo e pediria desculpas ao país por todo o mal causado ao povo brasileiro, pelas mentiras no pleito eleitoral e muitas outras atitudes indecentes a frente do governo. A máscara caiu, embora os caciques petistas não queiram enxergar a realidade. Mas não é possível lutar contra os fatos. Uma verdadeira máfia se apossou do patrimônio público brasileiro. É lastimável. Corruptos e corruptores agiam a margem da lei, sugando o suor da nação.      

A economia vai mal. A política está pior ainda. O fato é que a crise política agrava ainda mais a econômica. E tudo vira uma bola de neve arrastando os pobres para uma vida cada vez mais miserável. Bem que a presidente Dilma falou que ia acabar com a pobreza. Ninguém pode negar que ela não esteja cumprindo literalmente sua promessa. Todo esse desmando administrativo vai custar muito caro para os mais pobres.

A presidente está perdida ideologicamente no tempo e no espaço. Percebe-se isso nitidamente em seus discursos. A cada avanço da operação Lava Jato, Dilma não sabe o que dizer, o que fazer, nem o que anunciar ao povo brasileiro. Durante abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em mais um de seus estados alucinantes, Dilma Rousseff saúda a mandioca como sendo uma das maiores conquistas do Brasil e cria uma nova categoria na evolução humana: as “mulheres sapins”. Cômico, não é mesmo?

Na última visita aos Estados Unidos outra declaração infeliz. Vejam: "Eu não respeito um delator, até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em delatora, a ditadura fazia isso com as pessoas. Eu garanto para vocês: eu resisti bravamente e até em alguns momentos fui mal interpretada quando disse que, em tortura, a gente tem de resistir porque, senão, você entrega. Não respeito nenhum, nenhuma fala." O relato é despropósito. Explico: Atualmente, o Brasil vive um regime democrático, bem diferente do que Dilma e outros esquerdistas viveram quando tentavam implantar o comunismo no Brasil. E, vale salientar, a deleção premiada é um recurso constitucional, não tem relação com o que Dilma vivenciou no regime militar. A presidente ataca a Lei 12.850 que ela própria sancionou. Dá para entender?            

Todos esses pronunciamentos alucinógenos têm relação com o fato da operação Lava Jato ter batido a porta do Rei e da Rainha. Lula e Dilma estão implicados na investigação. O depoimento do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da TCU, ao descrever os financiamentos de campanhas a base de propina, levou Lula e Dilma Rousseff para o centro do tsunami. A declaração do delator ratificando que doou dinheiro de forma ilícita para as campanhas de Lula em 2006, e de Dilma em 2014, e a descrição minuciosa relatando como todo esse esquema funcionava enfatiza a questão: uma verdadeira quadrilha organizada tomou conta do Estado brasileiro.

O que parecia ser marolinha virou maremoto. O esquema, segundo o delator Ricardo Pessoa, começou na eleição de Luiz Inácio Lula da silva, ou melhor, na campanha presidencial do Chefão Brahma. Essa expressão servia de código entre os participantes do petrolão, o apelido também faz uma alusão ao fato do Lula gostar tanto de álcool.
    
E agora? A Dilma e seus aliados usavam a tese de que o petrolão era fruto de alguns funcionários corruptos da Petrobras, aliados com empreiteiros sem escrúpulos. Dilma, a máscara caiu! Essa proposição foi por terra, e a presidente ficou sem discurso. Ricardo Pessoa revelou a verdadeira natureza do jogo. Todo esse asqueroso esquema de corrupção tinha um único propósito: o Partido dos Trabalhadores queria se perpetuar no poder a qualquer custo. Até quando a esquerda corrupta pousará de Robin Hood? Esse herói da literatura inglesa tinha causa mais nobre. Já os daqui! Bem, estão mais para a estirpe doutrinária de facínoras como Stálin, Lênin e outros cretinos comunistas.


Carlos Eugênio

Nasceu em Russas - CE. Graduado em Português Licenciatura Plena pela Universidade Vale do Acaraú; (UVA), Especialista em Ensino da Matemática e Física pela Faculdade Vale do Salgado (FVS). Professor, colunista do Jornal Correio de Russas e da TV Russas.

Carlos Eugênio

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