CONFIRA TAMBÉM
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22/10/2018
Se pesquisas fossem realizadas para saber o que de há muito tempo mais aflige o brasileiro entre tantos martírios que acometem o País, sem dúvida Saúde, Violência, Educação e Economia, nessa ordem, estariam entre os mais reclamados. Até quando teremos que suportar tanta incúria? É de indignar! Resta-nos sair às ruas, protestar, gritar, endurecer se preciso for! Já não dá mais para assistir o caos instalado nessas áreas e, em especial na Saúde e ficar calado, inerte, à espera de que afundemos ainda mais sem esboçar reações compatíveis contra a negligência das autoridades competentes (ou melhor: incompetentes!), para que diligências sejam postas em prática imediatamente. Atentemos que não testemunhamos nenhuma atitude governamental, em todas as instâncias – federal, estadual e municipal, oportuna e concreta no sentido de atender e minimizar o sofrimento, a angústia de milhões de brasileiros que acorrem a postos de saúde, hospitais e não encontram o amparo que se lhes é assegurado constitucionalmente. Hospitais superlotados e atendendo precariamente em corredores; sem médicos, medicamentos aparelhos para exames etc. E a negligência se estende pelos postos de saúde e hospitais dos bairros, de pequenas e grandes cidades que em muitos casos sequer têm leitos e o básico em medicamentos e aparelhamentos dispõem para acorrer os que a esses lugares se dirigem em casos emergenciais. Epidemias que se alastram sem que tenham sido adotadas providências cautelares com a oportunidade indispensável. A indignação e o clamor ecoam por todo o Brasil e a cada dia a situação é mais constrangedora. E as autoridades não se abalam, são como múmias, insensíveis!
O Conselho Federal de Medicina reclama que o governo federal via Ministério da Saúde não atualizou o custo de 74% dos procedimentos médicos do SUS. A defasagem dos preços alcança até 434% se compararmos a inflação nestes últimos seis anos. Em 2008 o custo de um paciente girava em torno de R$. 5.700,00. Hoje, pagam apenas R$. 1.600,00 quando se atualizado corretamente pelo IPCA deveria ser em torno de R$. 8.500,00. Como decorrência nefasta dessa negligência cerca de 100 hospitais já fecharam as portas ou deixaram de atender pelo SUS. E por falar em SUS, já se cogita em privatizar os serviços desse bem intencionado, mas precariamente administrado sistema. Os famigerados Planos de Saúde, que lucram bilhões, embora contra os quais já cogitem de instalação de CPI embora com a manifestação contrária de alguns políticos que se beneficiaram de doações dessas entidades, continuam a desdenhar das nossas autoridades e, em especial, dos associados pela exorbitância cobrada nas mensalidades e o péssimo atendimento quando solicitados. Em que pese 88% das demandas acionadas contra os Planos resultaram em favor dos associados, sempre aparecem os infames "salvadores da pátria" e concedem, pasmem, anistia referente às multas contra os planos que descumprem os seus contratos com os impotentes e ultrajados associados.
Para onde nos virarmos estaremos desamparados, explorados, roubados e abusados. E isto sem considerar que já trabalhamos em torno de CINCO MESES no ano, exclusivamente para pagar impostos que não retornam em benefício da sociedade. Socorro..., (desde que não seja pelo SUS!). E ainda ousam nos pedir votos!
Nascido em Crato (CE). Formação: Língua Portuguesa e pós-graduado em Gestão Escolar. Ex-funcionário do Banco do Brasil, 1972/1997, assumiu em Russas em 1982. Corretor de Imóveis. Articulista (crônicas e poesias). Meu lema: "Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem. Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo!" José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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