COLUNISTAS / HILDEBERTO AQUINO

TERREMOTOS E TSUNAMIS

Hildeberto Aquino

11//2/18/0

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  O mundo está mais uma vez perplexo diante de um novo cataclismo e que não será o último. Sem ser alarmista ou sequer tentar emitir a última palavra sobre o tema, mormente porquanto leigo, mas é que diante dos fatos e conjecturas diversas que assolam a mídia fica difícil calar. São tantas e de todos os lados que nos aterrorizam. Afirmam: “Os terremotos são consequências dos choques entre as placas tectônicas que por sua vez formam ondas gigantescas (tsunamis) que se direcionam para os continentes a uma velocidade de até 800 mil km/hora...” Teorias! São, ainda, apenas teorias! Especulações que à falta de estudos mais aprofundados e que, por parecerem lógicas, são aceitas. Até hoje, com toda tecnologia disponibilizada, sequer conseguem precisar a localização em que ocorrerá, a data e em que magnitude se dará. Computam-se apenas os resultados arrasadores na famigerada escala Richter. Convém lembrar que esses fenômenos
 sempre existiram e não é, pois, o fim do mundo de que muitos se aproveitam para explorar os incautos e deles tirar dinheiro para garantir o reino dos céus. Não acreditem!
       Esquecemos por vezes que a população mundial cresceu geometricamente e se concentrou, por motivos diversos, nas faixas litorâneas de preferência. Praticamente não houve o ideal processo de interiorização por razões diversas, em especial econômicas – o Capital ditando as normas. Formaram-se os grandes centos com alta densidade demográfica alegando-se facilidades diversas. Sempre faltou a todos os governantes a visão do que poderia advir dessa concentração descomedida em regiões precárias por vezes e sujeitas a diversos tipos de catástrofes naturais. Arriscaram por mais cômodo ou por inconsequentes. Quem em sã consciência ousaria construir as discutíveis usinas nucleares e logo à beira de um oceano e em especial sabendo tratar-se de uma zona sujeita a abalos sísmicos? Subestimaram os riscos que poderiam advir e fizeram, e muitas. Faltou bom senso? Foi por imposição do que ou de quem? E o resto do mundo, em especial as
 organizações internacionais que hoje se dizem alarmadas, cautelosas, por que não adotaram uma política proativa séria, acautelatória, em torno do assunto? O comum é apenas criticar os efeitos belicosos das usinas (especialmente se nas mãos dos não aliados), mas descuram desde a localização de suas instalações aos resíduos radioativos - altamente nocivos aos seres vivos - provenientes dessas inoportunas usinas, cujos benefícios não superam os aspectos negativos pelos quais são responsáveis. É uma lógica irracional, estúpida, onde os fatores econômico e militar preponderam mais uma vez, ambos decorrentes da ganância descomedida e não exclusivamente da real necessidade de tê-las!
       E não nos demos ainda por satisfeitos! A nossa fragilidade e a do nosso planeta são bem maiores do que imaginamos. Somos, se as teorias estiverem certas, apenas insignificantes seres que flutuam em cima de placas que se mantém emergidas por forças estranhas, poderosas, não dimensionadas, inconstantes e que a qualquer hora podem ditar o nosso futuro. O raio da Terra é de 6.378 km, aproximadamente. A crosta, muita fina, e onde sobrevivemos, assemelha-se à casca quebrada de um ovo. Logo abaixo vem o manto que é uma camada mais extensa, pastosa, o que seria a clara. E aí vem o núcleo, semelhante à gema e que é formado de duas partes: a externa líquida incandescente e a interna sólida. É o que é de precário conhecimento científico se tem. A verdade é que do nosso planeta conhecemos pouco enquanto investimos bilhões em programas espaciais, no belicismo e outras loucuras que nos levarão a nada. E assim continuamos literalmente
 boiando, surfando em solos desconhecidos, instáveis, perigosos sem saber onde pisamos.
       O Brasil está realmente imune? Tomara, bastam os políticos!


 
Visitem o Blog: http://hildebertoaquino.blogspot.com

J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br

Hildeberto Aquino

Nascido em Crato (CE). Formação: Língua Portuguesa e pós-graduado em Gestão Escolar. Ex-funcionário do Banco do Brasil, 1972/1997, assumiu em Russas em 1982. Corretor de Imóveis. Articulista (crônicas e poesias). Meu lema: "Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem. Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo!" José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

Hildeberto Aquino

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