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Afinal, o que aconteceu com a cidade de Russas? O porquê de tanta turbulência? A paz sempre reinou na terra de Dom Lino. Entretanto, o ano de 2013 ficou marcado pela intolerância e a prepotência. Pessoas, que deveriam erguer a bandeira do progresso, digladiaram-se em defesa de cores partidárias, em proveito de seus próprios interesses. Mas somos todos compatriotas, compartilhamos do desenvolvimento ou da ruína dessa terra, das vitorias e derrotas. Será que vale a pena defender ferrenhamente uma bandeira política, em detrimento da nossa própria desgraça?
O município de Russas é maior do que toda essa gente que ostenta mandato. O poder é transitório, se hoje está nas mãos de um determinado grupo, amanhã poderá pertencer a outro, e a vida segue. O que não deve ser efêmero são os laços de amizade. Estes, sim, precisam perdurar por toda a vida.
Um município é formado por cidadãos e cidadãs que fomentam seu crescimento. Todavia, as pessoas de Russas foram divididas - no conceito de alguns hipócritas que disseminam a discórdia - em dois animais irracionais: coelho e jacaré. Esquecem que somos um ser pensante, capaz de discernir o bem e o mal. A sociedade não pode entrar nesse joguete, onde não existem vitoriosos, todos são perdedores.
A população de Russas merece respeito. Aqueles que entram no jogo de interesse politiqueiro estão em defesa própria, brigando por sua conta bancária. No entanto, as pessoas que não se deixam influenciar por paixões politicas, certamente não estão de acorda com ações que estimulam a desarmonia. Infelizmente algumas “autoridades” incitam a população ao embate, quando deveriam esgrimir com elegância suas ideologias, e dá exemplo de cidadania. Mas cada um só pode ofertar aquilo que tem de melhor. O melhor, de algumas pessoas, é contribuir com a estagnação do município, em deleito de sua presunção e incapacidade de governar.
O momento agora é outro. Passaram-se um ano, o prazo de descer do palanque e trabalhar pelo bem de Russas, esgotou-se. Muitos ainda não alcançaram essa concepção e, continuam perfilados lançando discursos demagógicos, no intuito de ludibriar a população. Até quando vão perdurar essas picuinhas? A palavra de ordem deve ser trabalho. Trabalhar de mãos dadas em proveito do desenvolvimento do município. Não importa de onde venha o benefício, se chega para acrescentar, que seja bem-vindo. É a forma mais sábia de governar, quando a maior obra de um governo são as pessoas.
Posso até está jogando palavras ao vendo, pois a prepotência de muitos detentores do poder é um empecilho para que escutem a voz da razão. Entretanto, prefiro fazer o papel de um beija-flor - que tentava apagar o incêndio de uma floresta, carregando água em seu minúsculo bico -, do que ser a tempestade que agita as embarcações no mar.
A bandeira da paz precisa tremular em Russa. O gestor municipal não pode deixar cair à qualidade da educação, conquistada pelos professores, nos últimos anos. Outro fator imprescindível, para o ano de 2014, é a saúde pública, que por sinal, se encontra de forma precária. Os anseios dos jovens e os cuidados com os idosos também não pode ser esquecido por uma gestão pública. Todavia, para que essas ações venham influir positivamente na sociedade, é preciso que os detentores do poder livrem-se da soberba, e passem a trabalhar visando o bem das pessoas.
Nasceu em Russas - CE. Graduado em Português Licenciatura Plena pela Universidade Vale do Acaraú; (UVA), Especialista em Ensino da Matemática e Física pela Faculdade Vale do Salgado (FVS). Professor, colunista do Jornal Correio de Russas e da TV Russas.
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