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O perfil de sexo frágil, já não mais representa as mulheres do século XXI. A luta foi árdua, mas elas assumiramum papel de destaque na sociedade.As mulheres abdicaram da simplória função de “rainha do lar”, foram ao mercado de trabalho, provocaram uma verdadeira revolução, ocuparam as universidades, assumiram tarefas que muitos não acreditavam que elas fossem capazes de ostentar e, provaram seu verdadeiro valor.A mulher deixou de ser submissa, passou a ocupar um espaço socioeconômico, essencial, ao desenvolvimento de qualquer país. Todavia, a luta por um mundo igualitário, onde homens e mulheres tenham a mesma representatividade social, ainda não acabou. É uma busca constante, embora tenham ocorrido mudanças substanciais.
Que posição a mulher ainda deseja galgar, no mundo moderno? Até onde vai sua busca pela autoafirmação? O horizonte é o limite de suas conquistas. Enquanto existir sonhos para sonhar, a alma ruflar de anseio por novas descobertas e o coração bater no compasso de suas inquietações, o céu será o limite para novas realizações. Não duvide da força feminina, de sua persistência perante as adversidades da vida.Não é por acaso que o Criador concedeu-lhe o milagre da vida, a semente da existência.
Mas, a imagem da mulher contemporâneaprecisa ser refletida. À medida que ela conquistou seu espaço, por uma via paradoxal a sua essência, vulgarizou-se sua representatividade. Certos adjetivos atribuídos à mulher, cantados em versos e prosas na mídia nacional, banaliza seu papelsocial e, agride sua postura humana. A inversão de valores nunca foi tão propagada na arte musical, quando o tema é a figura feminina. Onde será que estão querendo chegar? Não se trata de puritanismo, entretanto,a mulher não pode sentir-se representada por futilidades postas, nas letras de algumas “musicas” brasileiras. É uma afronta à dignidade humana.
Manter a imagem da mulher pautada na dignidade, na ética, e em princípios morais, que venham propagar seu real valor, é uma obrigação cultural. A figura feminina não pode ser exposta ao ridículo, em nome da contemporaneidade. Esse equívoco cultural precisa ser corrigido, com o proposito das mulheres firmarem-se em um mundo que, até a pouco tempo, era dominado pelos homens. Quando o sexo femininoé rotulado com termos pejorativos, não representa, de forma alguma, a mulher contemporânea.
A mulher do mundo moderno não se desvinculou das atividades do lar por inteiro, muitas vezes acumula os afazeres domésticos, com o trabalho formal. Apesar desse empecilho, a revolução continua e, a participação feminina nas empresas só tende a aumentar.A cada momento mais mulheres conquistam sua independência financeira, libertam-se das amarras do poder aquisitivo dos parceiros e ratificam sua importância na sociedade.O caminho não é fácil, opreconceito faz parte dessa jornada.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) indicam que ainda existe diferença salarial entre os sexos. O salário das mulheres equivale a 72,3% do salário dos homens.A taxa de desemprego entre mulheres, no Brasil, é cerca de 60% superior à dos homens. Isto é, elas têm mais dificuldade de encontrar trabalho e, quando encontram, ganham menos.Romper esse quadro machista no mercado de trabalho, vencer a violência sofrida no seio da família e transformar uma cultura vulgardifundida pela mídia, consistem nos maiores desafios da mulher contemporânea na sociedade moderna.
Nasceu em Russas - CE. Graduado em Português Licenciatura Plena pela Universidade Vale do Acaraú; (UVA), Especialista em Ensino da Matemática e Física pela Faculdade Vale do Salgado (FVS). Professor, colunista do Jornal Correio de Russas e da TV Russas.
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