CONFIRA TAMBÉM
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22/10/2018
Enquanto assistimos à mobilização, à luta destemida, à obstinação na tentativa de destituir mais um ditador que tenta se perpetuar no poder e ali se implantar uma Democracia, como ocorre no Egito e em outros países, com mobilizações em apoio por todo o mundo, aqui, no nosso querido Brasil dos “Nunca antes na história deste País...”, presenciamos um bando de vândalos, desocupados, inconsequentes, tolos, apedrejarem veículos de jogadores de futebol e ônibus do que dizem ser o seu “timão” do coração. Francamente! Isto é o retrato fiel da alienação estimulada que grassa país afora. Se pelo menos se justificasse pelo talento, empenho e amor à camisa demonstrados pelos jogadores, ainda assim não se justificaria o vandalismo, a violência demonstrados, mesmo porque faz parte do esporte ganhar e também perder. Uma hora erguemos as taças e em outras tentamos fugir da zona de rebaixamento. Faz parte!
Ao mesmo tempo, os endinheirados jogadores, muitos dos quais vivem da fama, de ditar modas e do endeusamento por parte da mídia incompetente que propicia essa desavergonhada adoração estimulada, observamos que a maioria é constituída de legítimos pernas-de-pau mesmo!, que pagos além do seu real potencial não fazem jus ao que ganham ou a notoriedade que se lhes atribuem. Outros, que já decadentes, ou que refugados por times de outros países, retornam à pátria de origem e demonstram não se empenharem profissionalmente; uns sequer a forma física preservam. Pior é que para grande parte da população deste País só existe o futebol como esporte enquanto outras modalidades são descuradas até pelo poder público.
Enquanto isso amigos torcedores, coisas mais sérias ocorrem no País e raros o que se mantém atentos e se mobilizam com tanta demonstração de garra por uma pátria melhor, mais justa e humanitária. Vejam o caso do Salário Mínimo e da hidroelétrica de Belo Monte, além de outros exemplos que para alguns sequer se dão conta de que se tratam.
Um adendo: sou Corintiano, mas não desvairado!
J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO
hildebertoaquino@yahoo.com.br
Corretor e Articulista
Russas (CE)
"Lutar com palavras
parece sem fruto. Não tem carne e sangue. Entretanto, luto."
(Carlos Drummond de Andrade)
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
(Martin Luther King)
Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem! Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo.
(J. Hildeberto Jamacaru de AQUINO)
Nascido em Crato (CE). Formação: Língua Portuguesa e pós-graduado em Gestão Escolar. Ex-funcionário do Banco do Brasil, 1972/1997, assumiu em Russas em 1982. Corretor de Imóveis. Articulista (crônicas e poesias). Meu lema: "Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem. Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo!" José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO
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