COLUNISTAS / HILDEBERTO AQUINO

Imprensa - Mordaça no Vale do Jaguaribe

Hildeberto Aquino

17/05/2013

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Mais uma tentativa de amordaçar a imprensa no Vale do Jaguaribe. Desta feita, e consta que de outras, em Russas (CE).

Seria leviano, temeroso, injusto acusarmos “a” ou “b”, desta ou daquela tendência, políticos ou não, sem termos provas cabais. Apenas circulam conjecturas, ilações, algumas até com relativa coerência, mas nada resta provado...por enquanto. É de assustar saber que um profissional capacitado, qual seja e a que corrente ideológica ou política pertença tenha sido impedido de exercer o seu ofício, ou se tente algo nessa direção, por intolerância de alguém ou de algum grupo.

A tão propalada Liberdade de Imprensa, ao que se tem demonstrado, não é reconhecida e respeitada por estas plagas jaguaribanas, lamentavelmente. Seria por incompetência ou excesso do prejudicado, parcial e provisoriamente afastado, do exercício de sua profissão praticada há mais de 20 anos? Houve agressões diretas e que não procedessem? Caberia em resposta a essas e todas possíveis distorções e excessos a abertura de ações pertinentes objetivando reparações por perdas e danos morais? E por que não se impetram? É lícito e justo! A cada cidadão desacatado, qual seja a classe social a que pertença, ou cargo que ocupe, cabe essa providência visando coibir procedimentos que não se adequem e no resguardo da sua honra e cidadania. Sempre é tempo. Mas, sorrateiramente, e de forma mais abjeta possível tentar calar uma voz que na maior parte das suas colocações reproduz a voz de uma população oprimida, ou que tem nos jornais e emissoras (todas) o seu único espaço para reivindicar e protestar, é um procedimento ditatorial, intolerável. O que ainda mais nos assusta e indigna é saber que justamente uma Corregedoria, no caso a da Segurança Pública do Estado, como se difundiu por meio de ofício divulgado na Rádio Progresso, submete-se a esse tipo de subserviência e justamente direcionada a um dos seus membros que se tem demonstrado vocacionada para a sua profissão e sem qualquer mácula no currículo. Que apurem e sejam adequadamente rigorosos quando realmente couber interferência por desvirtuamentos disciplinares e outros delitos praticados pelos seus integrantes. É de ofício. Lembremos que mesmo de forma incipiente ou ainda distorcida, vivemos uma Democracia. Respeitemo-la!

Ao Jiannino Diangeles e a qualquer outro colega integrante de veículos de comunicação, qual seja, que, no estrito exercício de sua profissão, mesmo complementar, e que padeça desse tipo de perseguição, a nossa efusiva solidariedade!  

Contentam-nos apenas por saber que jamais haverá vacância. Oprimem, perseguem e até eliminam alguns, mas sempre surgirão outros que, conscientes do seu papel, dão a sua verdadeira contribuição à sociedade, em especial aos desprotegidos e explorados, maioria das vezes, pelo poder público ao qual caberia a providência, o desvelo.

Hildeberto Aquino

Nascido em Crato (CE). Formação: Língua Portuguesa e pós-graduado em Gestão Escolar. Ex-funcionário do Banco do Brasil, 1972/1997, assumiu em Russas em 1982. Corretor de Imóveis. Articulista (crônicas e poesias). Meu lema: "Indigne-se por você e por todos contra as injustiças, quais forem. Clame, exija, exerça a sua cidadania e não seja mais um abmudo!" José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO

Hildeberto Aquino

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